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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: as redes de cinemas de rua em João Pessoa - Por Sergio Botelho
Um dos meus últimos posts do Parahyba e suas Histórias expôs o que a minha memória guardou dos cinemas de rua em João Pessoa.
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Um dos meus últimos posts do Parahyba e suas Histórias expôs o que a minha memória guardou dos cinemas de rua em João Pessoa.
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No belo prédio da foto, situado na esquina da avenida João Machado com a rua Coronel Antônio Soares, exerce suas funções o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep), órgão oficial que cuida da preservação da memória paraibana.
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O sentimento que se tem ao percorrer a avenida João Machado é a um só tempo de deslumbramento e de tristeza. O deslumbramento fica por conta da beleza da rua e da presença de marcantes casarões que em grande parte foram construídos na época de sua abertura, na década de 1920.
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“Garraafa, meia garraafa, compro litro e meio litro…” Lá vinha ele, de porta em porta, todos os dias, comprando tudo o que entulhava as casas.
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O ano de 1965 marca um acontecimento singular na vida cultural pessoense, que foi a gravação de um filme de ficção, longa-metragem, dirigido por Walter Lima Júnior, que havia sido assistente de direção no lendário Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. A Paraíba não era desconhecida da cinematografia nacional, principalmente por conta de Aruanda, de Linduarte Noronha, um documentário tido e havido como o pontapé inicial do cinema novo, no país.
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Ainda hoje elas resistem em bairros afastados e nas grandes cidades e vilarejos do Interior. Ou em feiras livres. Porém, sem o mesmo significado econômico e social de antigamente. Falo das mercearias, também conhecidas como 'vendas', que paulatinamente foram sendo substituídas por mercadinhos e supermercados.
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Até outro dia, entre as festas de rua com inspiração paroquial, no sentido da divisão terrotorial das organizações religiosas católicas, havia em João Pessoa a Festa das Hortênsias. Patrocinada pela tradicional Paróquia de São José Operário, no igualmente tradicional bairro de Cruz das Armas, era realizada no mês de novembro. Nos idos da festa, mudar […]
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Nas ondas do iê-iê-iê nós tínhamos nossos próprios ídolos em João Pessoa. Em todos os finais de semana, no Astrea, no Cabo Branco, no Clube dos Oficiais, no Independente, no Clube dos Sargentos, nas Voluntárias, na AABB, eles estavam em algum lugar, alcançando os diversos estratos sociais da capital paraibana.
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Carlos no teclado, Dedé no sax, Curió na viola e Beija Flor no vocal. Essa turma fazia parte de banda que por muitas noites pessoenses animou o Restaurante Gambrinus, no Baixo Tambaú. Tudo sob o comando do português Antônio Moita.
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Manoel e Zé da Paz foram os sorveteiros mais famosos que já se viu em João Pessoa, nos tempos de minha infância-juventude de Pio XII, Lins de Vasconcelos e Liceu Paraibano. Havia outros, mas deles me lembro mais.
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Não é necessário ter existido há séculos para que uma coisa qualquer seja lembrada com saudade. Por exemplo, o Parahyba Café, de Bob Záccara e Marconi Serpa, foi um empreendimento recente, coincidindo com o início do Século XXI, que existiu, de maneira até fugaz, mas que marcou um intervalo particularmente interessante da vida cultural pessoense.
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Não é necessário ter existido há séculos para que uma coisa qualquer seja lembrada com saudade. Por exemplo, o Parahyba Café, de Bob Záccara, foi um empreendimento recente, coincidindo com o início do Século XXI, que existiu, de maneira até fugaz, mas que marcou um intervalo particularmente interessante da vida cultural pessoense.
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O fato de nunca ter frequentado a Cruzada, em Jaguaribe, comandada por Frei Albino, não impediu que a iniciativa católica se tornasse um dos ícones do meu tempo de infância e de juventude em João Pessoa. Polivalente, o padre franciscano, de origem alemã, também comandou o alvi-celeste Estrela do Mar, campeão paraibano de futebol em 1959, com um time de coroinhas. (O Estrela, que ocupou muitas crianças e adolescentes com o esporte, livrando-as da ociosidade que termina conduzindo a um mundo de encruzilhadas perigosas).
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Noite, sim, a outra, muitas vezes, menino ainda, nascido e criado no centro da cidade, saia de casa, a pedidos, mesmo à noite (os tempos eram outros), para comprar cartola em “seu” Madruga, que tinha uma lanchonete, no Ponto de Cem Réis (Praça Vidal de Negreiros) até o dia que o prédio onde o negócio existia ser derrubado para ceder espaço ao Viaduto Damásio Franca.
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Em 1969, mais precisamente no dia 14 de novembro, o Santos Futebol Clube veio a João Pessoa jogar contra o Botafogo Futebol Clube, de João Pessoa. Caberia ao time liderado pelo lateral-direito santista Carlos Alberto Torres enfaixar a equipe pessoense, sagrada bicampeã paraibana.
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Quanto mais as árvores estiverem ligadas às vivências coletivas, mais peso histórico terão. Há, pelo menos, três exemplos, na paisagem sempre muito verde da cidade de João Pessoa, que mantiveram significativa ligação com a urbe pessoense, enquanto viveram, e que, por isso, permanecem na minha memória de criança e adolescente.
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Virou uma expressão comum. Bastava você falar, sobre o valor de alguma mercadoria que o preço dela era um “precinho Zé Araújo” para todo mundo saber que se tratava de algo barato. Esse era o bordão mais conhecido das Casas José Araújo. Virou sinônimo na boca do povo.
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É gozado você observar a reação de qualquer jovem, hoje em dia, ao ser apresentado, assim, de supetão, a uma máquina de escrever. E não precisa ser tão jovem, não. Com 30 anos já é o bastante. Porém, com grande imponência, até o final da década de 1970, reinaram as escolas de datilografia, com cursos normais de seis meses, e uma hora diária de aula, para que o cidadão se aprimorasse no ofício de datilografar textos em máquinas de escrever criadas perto da década de 1870.
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O que recupero à luz hoje é uma das festas de rua que pontificaram, junto com a tradicionalíssima e centenária Festa das Neves, e outras pelos bairros da João Pessoa dos anos 1950 e 1960.
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Ainda lembro, ali pela década de 1970, da figura do Professor Basílio Linhares Pordeus no terraço, à altura do portal de sua casa, uma construção preservada no essencial, na esquina da avenida Cabo Branco com a Epitácio Pessoa, de frente para a praia de Tambaú.