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Prédio dos Correios e Telégrafos: um clássico quase centenário - Por Sérgio Botelho

Bem perto de completar 100 anos de inaugurado, o que acontecerá em janeiro de 2027, a sede histórica dos Correios e Telégrafos, esquina da Praça Pedro Américo com a rua Beaurepaire Rohan, é um dos mais belos prédios do centro tombado de João Pessoa. Servir aos Correios, por inteiro, em seus três pavimentos e numa área total construída de 6.794,34 metros quadrados, ele não serve mais. Hoje é majoritariamente ocupado por vários serviços da Prefeitura de João Pessoa, e até já recebeu nova denominação como Paço Municipal. Contudo, é de prédio dos Correios que ele continua sendo chamado pelos pessoenses, tenha a eventual serventia que tiver.

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RAPIDAMENTE. Ponto de Cem Reis: o antigo centro de tudo - Por Sérgio Botelho

Meus amigos, hoje vou falar do Ponto de Cem Reis. Herdou o apelido por ter sido lá atrás a parada mais central e concorrida das linhas dos bondes que atendiam bairros da cidade. É que a tarifa desses veículos custava cem réis. Também era um local onde a cidade respirava, um símbolo da urbe que crescia para todos os lados. De verdade, sempre funcionou na vida de todos os pessoenses como o centro de tudo o que podia ser entendido como capital da Paraíba.

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RAPIDAMENTE. Devoção e diversão: a Festa das Neves em João Pessoa - Por Sérgio Botelho

De superior inspiração religiosa, a Festa das Neves, em João Pessoa, se tornou ao longo do tempo a mais forte identidade cultural da cidade. Sem uma data precisa que determine o seu início, ela comemora a nossa padroeira: Nossa Senhora das Neves. Afinal, no universo católico, todo padroeiro ou padroeira tem direito a um novenário e não poderia ser diferente com a Senhora das Neves. Seu instante maior é o 5 de agosto, dia mundial de apelo a essa denominação da Virgem Maria que fez nevar em pleno verão de Roma, segundo a tradição.

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RAPIDAMENTE. Teatro Santa Roza: requintado ícone da cultura pessoense - Por Sérgio Botelho

O assunto de hoje trata de um requintado ícone da história artística e social pessoense: o Teatro Santa Roza. Assim mesmo, com ‘z’, já que homenageou o último presidente da Paraíba, Francisco de Gama Roza. Foi durante o governo dele, entre julho e novembro de 1889, no crepúsculo do regime monárquico brasileiro, que o teatro da Praça Pedro Américo foi concluído e inaugurado.

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RAPIDAMENTE. Ladeira São Francisco: o caminho inicial por onde a cidade subiu - Por Sérgio Botelho

Estabelecido o acordo com os índios, em 5 de agosto de 1585, os portugueses deram por fundada a Cidade Real de Nossa Senhora das Neves. Mas apenas em dezembro do mesmo ano é que a cidade começou a ser efetivamente erguida. Os primeiros prédios e vias foram construídos ali mesmo, à margem do Sanhauá, onde as gentes precursoras se introduziram. Nesse sentido, ergueram-se no local casas de moradia, armazéns e outros prédios com funções administrativas e de defesa. Contudo, antes que o calendário virasse para o Século XVII, várias ordens religiosas aportaram no Varadouro e subiram relevo acima para edificação de seus abrigos.

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RAPIDAMENTE. Parque Arruda Câmara, a Bica: uma acessível e desfrutável ostentação urbana! - Por Sérgio Botelho

Os anos 1920, conforme a gente vai entendendo, foram particularmente importantes para a cidade de João Pessoa. A capital paraibana terminou a década muito beneficiada no que tange à construção e alargamento de ruas e praças. Mas também na edificação de prédios ainda hoje de forte impacto na urbe pessoense. A já tradicional cultura do açúcar e o boom do algodão garantiram os recursos. Entre as boas obras da década referida, uma delas foi a do Parque Arruda Câmara, popularmente conhecido como Bica.

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No sábado de 26 de julho de 1930 foi assassinado em Recife o então presidente da Paraíba, João Pessoa - Por Sérgio Botelho

AOS FATOS. No dia 26 de julho de 1930, há 93 anos, o então presidente do Estado da Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, natural de Umbuzeiro, era assassinado na cidade do Recife. Ele era sobrinho de Epitácio Pessoa, ex-presidente da República. O crime aconteceu na Confeitaria Glória, na capital pernambucana, e foi perpetrado pelo advogado paraibano João Dantas, natural de Mamanguape, cuja família se inscrevia entre as que mantinham inimizade política com o presidente paraibano.

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RAPIDAMENTE. Cassino da Lagoa: um símbolo vivo da história pessoense - Por Sérgio Botelho

Hoje, o endereço abriga um restaurante particular. Mas já foi Clube do Estudante Universitário, o CEU dos anos 1960. Na época, enquanto as faculdades federais existiam nas áreas centrais da cidade, vigia no local o restaurante estudantil da UFPB, além de festas promovidas pela moçada. Dessa forma, em tempos de muita turbulência política, quando a União Nacional dos Estudantes, a UNE, encabeçava a luta da juventude contra a ditadura instalada no país em 1964, o ponto ganhou um novo significado histórico, até hoje lembrado por aquela geração.