Opinião

RAPIDAMENTE. Teatro Santa Roza: requintado ícone da cultura pessoense - Por Sérgio Botelho

O assunto de hoje trata de um requintado ícone da história artística e social pessoense: o Teatro Santa Roza. Assim mesmo, com ‘z’, já que homenageou o último presidente da Paraíba, Francisco de Gama Roza. Foi durante o governo dele, entre julho e novembro de 1889, no crepúsculo do regime monárquico brasileiro, que o teatro da Praça Pedro Américo foi concluído e inaugurado.

Foto: Internet

O assunto de hoje trata de um requintado ícone da história artística e social pessoense: o Teatro Santa Roza. Assim mesmo, com ‘z’, já que homenageou o último presidente da Paraíba, Francisco de Gama Roza. Foi durante o governo dele, entre julho e novembro de 1889, no crepúsculo do regime monárquico brasileiro, que o teatro da Praça Pedro Américo foi concluído e inaugurado.

Com efeito, a solenidade de entrega da tão significativa casa de espetáculos teatrais da então Parahyba do Norte aconteceu em 3 de novembro de 1889, 12 dias antes da Proclamação da República. De acordo com as descrições dos especialistas no assunto, o edifício do teatro foi projetado e construído em estilo neoclássico, refletindo uma das tendências arquitetônicas em voga na época de sua construção. Na edificação das paredes foram utilizadas pedras calcárias e, nos camarotes e revestimento interno, madeira nobre europeia do tipo Pinho de Riga, segundo descreve a página oficial da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc), que administra o teatro.

Ao longo de sua história, o Santa Roza foi palco de marcantes eventos culturais, incluindo peças de teatro, concertos de música clássica, apresentações de dança e exibições de filmes. Além disso, acabou servindo de palco a célebre episódio da vida política do estado. É que, em suas dependências, no dia 4 de setembro de 1930, reuniram-se os deputados estaduais paraibanos para, durante excitada sessão, trocar o nome da capital de Parahyba do Norte para João Pessoa, em tributo ao ex-presidente da Paraíba assassinado menos de dois meses antes, em Recife.

O prédio do Teatro Santa Roza tem como vizinhos outros dois, também do Século XIX, que servem ao Comando Geral e ao Quartel da Polícia Militar. Tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (IPHAEP), o Santa Roza segue cumprindo notável obrigação para com a nossa cidade.

Fonte: Sérgio Botelho
Créditos: Polêmica Paraíba