fogo cruzado
Agora, em pleno fogo cruzado de insinuações sobre supostas interferências indevidas nos rumos da Lava-Jato, aparentemente prejudicando políticos como Lula, o ministro pede uma licença de apenas quatro dias para “trato de assuntos particulares”, a vigorar a partir do dia 15 próximo.
Licença
A assessoria do ministro afirma que ele já vinha cogitando há algum tempo pedir licença, diante do ritmo frenético de trabalho em que se envolveu desde a investidura no cargo.
UMA FOLGUINHA
A licença do ministro será tirada no período de 15 a 19 de julho
vazamentos The Intercept
Em entrevista ao jornal Sul 21, da carceragem da PF, em Curitiba, o ex-presidente afirmou que o ministro "está se transformando em um boneco de barro"
vazamento
De acordo com mensagens privadas trocadas pelos procuradores da Lava Jato, Moro fez sua sugestão no dia 5 de agosto de 2017
confirmou história
Apresentador deu dicas para o ministro: 'Precisa usar uma linguagem mais simples, para todo mundo entender'
lavando roupa suja
Mensagens inéditas analisadas pela parceria entre VEJA e o site The Intercept Brasil mostram que ele cometeu irregularidades enquanto atuava como juiz.
bomba
Em parceria com o The Intercept Brasil, a Veja trará em sua edição desta sexta-feira (4) uma reportagem de capa com diálogos inéditos entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol; expectativa é que novas revelações sejam "bombásticas".
FIRME NAS RESPOSTAS
"Ele, um dia, nem que seja no dia da extrema-unção, vai ter que pedir desculpas à sociedade brasileira pela mentira desvairada que ele contou ao meu respeito", disse Lula em entrevista ao Sul 21; ex-presidente comenta os vazamentos de conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato. Assista
'Cuidado com o Foro de São Paulo'
Olavo também aconselhou Sérgio Moro para que investigue quem financia o Foro de São Paulo. "Até hoje ninguém perguntou de onde vem o dinheiro para sustentá-lo. Como é possível uma coisa dessas? A organização do Foro de São Paulo é uma organização criminosa", considerou.
"ambição"
O parlamentar paraibano, que segue a orientação política do ex-governador Ricardo Coutinho, falou por pouco mais de um minuto e, mirando o ministro, acusou-o de ser inseguro na resposta aos questionamentos feitos. Gervásio Maia abordou, também, supostas pretensões políticas de Moro, além da sua “ambição” em ser ministro do Supremo Tribunal Federal, qualificando-as como “antiéticas” e comprometedoras. O ministro não respondeu à provocação de Gervásio.
"manipulação"
Segundo o parlamentar, a opção menos vergonhosa, diante dos fatos narrados, seria o próprio Moro pedir a exoneração do cargo.
confusão e gritaria
A fala de Glauber Braga causou reação de parlamentares aliados ao governo Bolsonaro que reagiram, aos gritos.
Comédia
“Parem com essa gritaria. Que coisa desagradável”, pediu, em um primeiro momento. “Se controlem! Parece a ‘Escolinha do Professor Raimundo’ isso aqui”, afirmou, em seguida.
Câmara
O deputado federal Frei Anastácio (PT) criticou, nesta terça-feira (02), a operação Lava-Jato e questionou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, durante participação dele na Comissão de Constituição e Justiça. O petista contestou o papel das investigações e ironizou as manifestações do último domingo (30) contra a corrupção.
Ther Intercept
Os deputados querem esclarecimentos sobre o conteúdo revelado pelo site de notícias The Intercept Brasil, que trouxe mensagens supostamente trocadas entre Moro, então juiz federal, e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o promotor Deltan Dallagnol.
polêmica nas redes sociais
O bar do Omar, localizado no bairro Santo Cristo, zona portuária da cidade, imprimiu em seus cupons fiscais: "Um bar pode ter opinião política, um juiz não. Moro lesa-pátria. #lulalivre #BarDoOmar #Democracia"
Conversa Afiada
Desde o início da “Vaza Jato”, em 9 de junho, até o desligamento oficial desligado de Paulo Henrique Amorim no “Domingo Espetacular”, o “Conversa Afiada” publicou nove vídeos no YouTube
judiciário
"Esse puxadinho seria mais um casuísmo jurídico, impossível de explicar a uma sociedade já perplexa com a volatilidade das decisões judiciais e com a fulanização exacerbada das decisões da principal Corte do País, que há mais de um ano dribla as questões de fundo e fica presa ao caso de Lula, como se fosse o único em curso"
ORGANIZAÇÕES
Além de Moro e da Lava Jato, outras bandeiras serão agitadas pelas organizações que convocam os atos. Os grupos embutiram motes como a reforma da Previdência e o pacote anticrime na lista de temas a serem defendidos.