Guerra judicial

MAIS UM CAPÍTULO: Dodge pede que Supremo proíba apreensão de livros na Bienal do Rio

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, determinou na quinta-feira (5) o recolhimento de livros tidos como "impróprios para menores".

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã deste domingo (8), a suspensão da decisão judicial que, no sábado (7), permitiu a apreensão de obras na Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Títulos com temática LGBT estão na mira do prefeito do Rio, Marcelo Crivella.

O pedido de Dodge – que pode ser rejeitado pelo Supremo – é mais um capítulo no vaivém judicial que envolve a feira literária, que termina neste domingo, no Riocentro. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, determinou na quinta-feira (5) o recolhimento de livros tidos como “impróprios para menores”.

Amparados por uma decisão do presidente do Tribunal de Justiça fluminense, desembargador Cláudio de Mello Tavares, fiscais à paisana da Secretaria de Ordem Pública (Seop) de Marcelo Crivella fizeram uma varredura nos três pavilhões da Bienal na tarde de sábado.

“Não foi encontrada nenhuma violação às normas legais”, afirmou o coronel Wolney Dias, subsecretário operacional da Seop, ao término da inspeção.

O penúltimo dia da Bienal também teve distribuição de livros com a temática LGBT e um ato contra Crivella, com beijaço e palavras de ordem.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba