Rui Leitão

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UM SÁBIO RECADO PARA A CONTEMPORANEIDADE - Por Rui Leitão

Na História nacional encontramos homens públicos que tinham a capacidade de fazer pronunciamentos que se eternizaram, não perdendo a atualidade, podendo ser ressignificados na contemporaneidade, conforme o contexto político se assemelhe ao que vivenciaram quando se manifestaram. Descobri num dos discursos do nosso conterrâneo José Américo de Almeida uma declaração que se ajusta ao momento político que o país está vivenciando.

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“OS BRUZUNDANGAS” - Por Rui Leitão

Quem já leu o livro “Os Bruzundangas”, escrito por Lima Barreto, obra póstuma publicada em 1923, fica impressionado com a semelhança desse hipotético país, criado pelo autor, com o Brasil. Numa sátira muito bem elaborada, enfocando entre outros temas a diplomacia, a Constituição, transações e propinas, os políticos e eleições, ele critica os privilégios das elites, as oligarquias e as desigualdades sociais. Tudo muito parecido com o que nos acostumamos a observar na história política nacional.

HINO DAS MURIÇOCAS DO MIRAMAR”  - Por Rui Leitão

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HINO DAS MURIÇOCAS DO MIRAMAR” - Por Rui Leitão

Toda quarta-feira anterior ao Carnaval as ruas de João Pessoa, no espaço entre o bairro de Miramar e as praias de Tambaú e Cabo Branco, se transformam em palco do segundo maior bloco de arrasto do país: “As Muriçocas de Miramar”. Tudo começou numa brincadeira de trinta jovens, no ano de 1986, quando resolveram colocar som numa carroça puxada por um burro tocando frevo e saíram desfilando pelo bairro. Surgiu aí aquele que seria o maior bloco da prévia carnavalesca da Capital paraibana. O seu hino tem letra e música do Mestre Fuba, um dos fundadores do bloco.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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O NARIZ DE CLEÓPATRA E O 8 DE JANEIRO - Por Rui Leitão

É enigmático o pensamento do matemático e filósofo francês Blaise Pascal quando afirmou, em 1669: “Se o nariz de Cleópatra tivesse sido menor toda a face da Terra teria sido outra”. É difícil especular como um detalhe físico poderia ter efeito no curso da História da Humanidade. Não há nenhuma explicação adicional sobre essa assertiva. Ficamos, então, submetidos às circunstâncias causadas pelo “se”.

(Foto: Evaristo Sa/AFP/Marcos Corrêa/PR/Reprodução)

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O RISCO DA POLARIZAÇÃO POLÍTICA - Por Rui Leitão

Todo mundo já percebeu que no Brasil estamos vivendo um tempo de polarização política e social, como nunca antes, pelo menos que seja do meu conhecimento. Mas vamos entender primeiro o que seja polarização. É quando uma sociedade se divide em polos, representando posições divergentes em determinado tema, gerando discórdias e indisposição ao diálogo racional, trazendo consequências intoleráveis para o ambiente democrático que tanto desejamos.

Os subversivos - Por Rui Leitão

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Os subversivos - Por Rui Leitão

No período que em que o Brasil viveu uma ditadura militar todo indivíduo que contestasse o regime era considerado “subversivo”. Não havia limite jurídico, ético e moral para tratar esses que eram tidos como inimigos do governo. Praticava-se a “legalidade autoritária”, patrocinando uma repressão baseada na censura, na tortura e nas prisões arbitrárias. Muitos dos brasileiros classificados na época como “subversivos” desapareceram, sem que se tenha qualquer notícia de como isso aconteceu.

Foto: Reprodução

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AS IGREJAS CACA-NÍQUEL - Por Rui Leitão

As igrejas caça-níquel que proliferam no país adotam comportamento que se pode chamar de “lesa-fé”. Não estou falando das igrejas sérias, como a Congregacional, as batistas, as presbiterianas, as metodistas, as luteranas, a Episcopal Anglicana do Brasil. Estou me referindo às denominações religiosas que exploram a humildade do povo necessitado, constrangendo membros a fazerem ofertas com promessas de prosperidade e garantindo soluções através de milagres, além de benesses materiais inseridos nas lógicas de consumo.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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CRIMES MULTITUDINÁRIOS - Por Rui Leitão

No fatídico dia 08 de Janeiro o Brasil assistiu a fúria antidemocrática de uma multidão delinquente. Ali, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, eram praticados os chamados “crimes multitudinários”. Uma massa manipulada, em situação de grande excitação, invadiu e depredou o patrimônio público, com motivações políticas que fugiam a padrões éticos, morais e sociais. Percebia-se a participação voluntária de um grupo grande de pessoas cometendo as mesmas infrações penais.

Foto: Reprodução

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UM DISCURSO SEPARATISTA E XENÓFOBO - Por Rui Leitão

Minas Gerais elegeu um racista para governar o estado. Seu discurso defendendo uma frente Sul/Sudeste para atacar o Nordeste, merece ser repudiado por todos os brasileiros. Trata-se de uma intolerante manifestação separatista. O presidente do Consórcio Nordeste, governador da Paraíba João Azevedo, reagiu com veemência a essa insólita proposta do governante mineiro, divulgando em nota oficial, a posição de todos os governadores dos estados nordestinos contrários a essa narrativa de ódio e xenofobia regional.

Foto: CBS/Divulgação

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“METAMORFOSE AMBULANTE” - Por Rui Leitão

O ser humano é um animal mutante por natureza. O mundo vem mudando com uma velocidade impressionante e nós precisamos nos adequar às transformações que vivenciamos no tempo, no espaço físico em que vivemos e na forma de definir conceitos e ideias. À medida que se movimenta, o homem vai passando por mutações ao longo de sua vida. Por isso tem que ser uma “metamorfose ambulante”, como bem define o filósofo cantor Raul Seixas nessa música lançada em 1973.