Opinião
PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Grupo Escolar Antônio Pessoa - Por Sérgio Botelho
Quem passa em frente ao prédio de nº 149 da rua Beaurepaire Rohan, no centro comercial de João Pessoa, não se dá conta de sua importância histórica.
Opinião
Quem passa em frente ao prédio de nº 149 da rua Beaurepaire Rohan, no centro comercial de João Pessoa, não se dá conta de sua importância histórica.
Opinião
Entre os limites que serviram de marco para a expansão de Parahyba do Norte rumo ao litoral, destaque-se o sítio Cruz do Peixe, inicialmente uma propriedade da Ordem dos Beneditinos. Tomou esse nome, segundo vasculhadores da história pessoense, por conta de ali vigorar um entreposto de venda de peixe.
opinião
prédio da Estação Ferroviária de João Pessoa, no local e no estilo atuais, data de 1942. Quem autorizou a construção foi o interventor Rui Carneiro. Naquele tempo, o sistema ferroviário paraibano, que envolvia também Pernambuco e Rio Grande do Norte, pertencia à companhia inglesa The Great Western of Brazil Railway Company Limited. Mas a história das ferrovias na Paraíba tem início bem antes. A rigor, em 1871, quando o governo imperial autorizou a construção de uma estrada de ferro entre Parahyba do Norte e Alagoa Grande.
Opinião
Tendo como companhias físicas construções icônicas da cidade de João Pessoa, o atual prédio do Primeiro Batalhão da Polícia Militar, no entanto, é a mais antiga entre elas. Vizinhos igualmente celebrados de que falo, porém, mais novos, são os prédios dos Correios e Telégrafos e do Teatro Santa Roza.
História
Corriam os anos de 1916 e 1917 quando o arquiteto italiano Pascoal Fiorilo projetou e construiu, na esquina da rua Nova (General Osório) e da atual Guedes Pereira, o prédio que acabou servindo ao Grupo Thomaz Mindello. O responsável pela obra havia chegado bem recentemente à Parahyba do Norte, junto com outro arquiteto, Hermenegildo di […]
Opinião
Se há um prédio que até em certos períodos de reformas nunca deixou de ser utilizado, este é o do atual Comando Geral da Polícia Militar, em João Pessoa.
Opinião
Certa feita, o venerável literato brasileiro, Carlos Drummond de Andrade, morto em aura de santidade poética, escreveu assim: “É acusada de judaísmo/Já vão prendê-la/Atira joias e prataria na correnteza/A água vira Riacho de Prata/Morre queimada no santo lume da Inquisição em Portugal/Reaparece na Paraíba, em Pernambuco/Sob o luar toda de branco/Sandálias brancas e cinto azul-ouro”.
Opinião
Nada do que foi programado para ocupar o tão marcante prédio reformado na primeira década de 1900, em frente à Praça do Cruzeiro de São Francisco, no início da Duque de Caxias, resistiu às peculiaridades sociais e econômicas do tempo. Nem mesmo a Faculdade de Ciências Médicas, de iniciativa particular, a que se prestou mais recentemente.
opinião
A diária utilização da rua Duque de Caxias, nos tempos da infância e início da juventude, não me permitia alcançar nada sobre o enredo da histórica rua. Para mim, nas décadas de 1950 e 1960, tudo se resumia àquela cotidiana passagem quando do retorno de aulas no Pio XII ou no Lins de Vasconcelos, em […]
OPINIÃO
Conforme se sabe, a cultura de negros e índios na história do Brasil perpassa a cultura branca e em conjunto formam o alicerce onde foi construída a essencialidade artística e religiosa brasileira. Em João Pessoa, para lembrar, entre as décadas de 1920 e 1930 o poder público, com a aquiescência da Igreja de então, apagou […]
Opinião
À medida que a nossa atual João Pessoa ia se expandindo, principalmente a partir do Século XX, novos bairros pintavam naturalmente. Um deles foi a Torrelândia que livremente significa espaço territorial de Torre ou da torre. No caso, de Torres, sobrenome de uma figura especial dos tempos originários do importante bairro pessoense.
Opinião
Andar a pé pela rua General Osório (originariamente, Rua Nova), significa refazer caminhos seculares da cidade de João Pessoa. Sendo uma das primeiras vias construídas pelos portugueses, por meio dela você viaja no tempo. Muito da paisagem apresenta pinturas vivas da história da cidade e da própria nação, evocando sensações quase místicas.
Opinião
Sobre o espaço público em que está alicerçado, até já conversamos. Trata-se de um largo, que mais modernamente tomou o nome de Praça Rio Branco, com origem cívica ao invés dos que apareceram por força de construções religiosas. Responsável pela denominação inicial do referido lugar, o prédio sobre o qual passamos a falar agora continua de pé, apesar dos séculos de construído.
Opinião
As primeiras décadas da República flagraram a Paraíba bem deficiente no quesito educação. Escolas de nível médio, por exemplo, afora as da capital, se contavam em poucos dedos pelo estado adentro. Contudo, por toda a primeira metade dos anos 1900, mais conhecido como Século XX, a situação foi sendo modificada no ritmo possível. O Lyceu Paraibano, que operava educação aos jovens do ensino médio, ali no vetusto Conjunto dos Jesuítas, no mesmo imóvel onde hoje se aloja a Faculdade de Direito da UFPB, tinha portas abertas a poucos.
opinião
Antes de falar sobre a volante instituição que hospeda, vou me ocupar do imóvel. Da distinta e andarilha entidade, pretendo fazê-lo ainda. O prédio em questão não é tão antigo quanto a geolocalização que lhe marca a presença urbana, mas já é mais que centenário, e no mesmo lugar, apesar de algumas intervenções físicas durante sua existência. De fato, quando começou a ser construído, em 1874, segundo datação feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba-Iphaep, a esquina proclamada para abrigá-lo já se destacava urbanisticamente na capital paraibana há quase três séculos. Falo do ponto de encontro entre as ruas Nova (atual General Osório) e o Beco da Misericórdia (atual rua Peregrino de Carvalho). Aliás, uma esquina que continua bem prestigiada pela população, nos dias de hoje.
João Pessoa
Hoje falo de uma praça que já comportou, em momentos nem tão distantes, razoáveis concentrações diárias de muito jovens estudantes da cidade de João Pessoa. Era quando servia como ponto para rapazes, a maioria deles procedente dos colégios Pio XII e Lins de Vasconcelos, aguardando a saída das moças do Colégio das Neves. Em outras […]
Opinião
Hoje falo da atual Maciel Pinheiro, uma das primeiras e mais famosas ruas da atual cidade de João Pessoa.
opinião
Após derrubadas as antigas igrejas do Rosário, na altura do Ponto de Cem Reis, e da Mãe dos Homens, em Tambiá, refúgios ativos das irmandades de pretos e pardos, em Parahyba do Norte, só restava, na mesma condição de pertencimento popular, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês. O referido templo católico estava situado no […]
Opinião
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída, em tempos finais do século XVII, no termo da Rua da Baixa, bem perto da vetusta, já à época, Igreja da Misericórdia. A rua da Baixa vinha a ser o trecho da Rua Direita (atual Duque de Caxias) entre a Misericórdia e o atual Ponto de Cem Reis (daí até a atual Praça João Pessoa, já teve o nome de Rua de São Gonçalo ou Rua do Colégio, por conta da capela de São Gonçalo e do colégio dos Jesuítas, no final da via).
Opinião
Há quatro monumentos católicos antigos na capital paraibana que apesar de derrubados deixaram marcas indeléveis nos enredos da Igreja Católica da Paraíba e da própria cidade.