Crimes políticos graves

ONU pede investigação após prisão de mais de 350 pessoas na ditadura venezuelana

A alta comissária de Direitos Humanos da ONU e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, solicitou nesta 6ª feira (25.jan.2019) uma investigação independente sobre a situação na Venezuela. O pedido foi feito após informações de que mais de 350 pessoas foram detidas nesta semana durante manifestações contra o regime do presidente Nicolás Maduro.

Caracas 23 01 2019-Manifestações pró Nicolas Maduro nas ruas de Caracas no dia de protestos da oposição e favoraveis ao governo de Maduro.foto Twitter de oficial

A alta comissária de Direitos Humanos da ONU e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, solicitou nesta 6ª feira (25.jan.2019) uma investigação independente sobre a situação na Venezuela. O pedido foi feito após informações de que mais de 350 pessoas foram detidas nesta semana durante manifestações contra o regime do presidente Nicolás Maduro.

Bachelet disse ainda que 20 pessoas foram mortas durante os protestos. “Estou extremamente preocupada que a situação na Venezuela possa sair rapidamente de controle com consequências catastróficas”, declarou em nota. Veja fotos das manifestações:

A comissária pediu a todos os líderes políticos que mantenham conversas imediatas para resolver a situação, principalmente depois que Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, se declarou presidente interino do país, na 4ª feira.

“Três milhões de venezuelanas fugiram do país, outros milhões vivem em condições totalmente miseráveis. O que mais é preciso para que a liderança política coloque as pessoas em primeiro lugar, e não seus interesses?”, questionou Bachelet.

MADURO DIZ QUE NÃO RENUNCIA
Com o apoio de militares e de países como China e Rússia, o ditador venezuelano declarou nesta 5ª feira que não abrirá mão do poder, mas está “pronto para o diálogo, para o entendimento, para a negociação e para o acordo”.

Maduro foi à sede do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça) 1 dia após o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, ter se autoproclamado chefe de Estado com apoio dos Estados Unidos e do Brasil. O ditador venezuelano afirmou que “nunca vai renunciar”.

Fonte: PODER 360
Créditos: PODER 360