Dono de um conglomerado citado na Operação Lava-Jato como integrante de um esquema de pagamento de propina na Petrobras e sob crise financeira, o presidente do grupo Schahin, Milton Schahin, decidiu falar. Ele recebeu O GLOBO em seu escritório na Avenida Paulista, em São Paulo e, sem rodeios, afirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vem patrocinando um esquema de perseguição às suas empresas.
Para o diretor de gestão curricular da Secretaria de Educação de João Pessoa, Gilberto Cruz, a boa colocação da cidade não é surpresa. Ele explica que os investimentos da gestão atual na educação infantil, estão diretamente ligados à melhoria na qualidade de vida da população, influenciando até o fator geração de emprego e renda e que os resultados devem se potencializar nos próximos quatro anos. “Isso se reflete em vários outros aspectos: os pais ficam tranquilos para poder trabalhar e melhorar a renda e as crianças tem a oportunidade de um futuro melhor. Não há desenvolvimento possível sem que a educação infantil seja priorizada”, sentencia.
Se o Tribunal decidir que o vice-presidente Michael Temer (PMDB-SP) também tem de sair, por ele ter sido eleito na chapa da Dilma, a Presidência da República poderá ficar com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo menos por três meses, que é o tempo necessário para convocar novas eleições. Se isso acontecer, estará se realizando o sonho dos evangélicos neopentecostais de assumirem o cargo mais importante do Executivo brasileiro. Eles poderão fincar defronte ao Palácio do Planalto a placa "O Brasil é do Senhor Jesus".
É inimaginável que um gesto sequer parecido possa ser feito na Câmara de algum dos países, digamos, adultos, seja ou não desenvolvido. No Brasil, além de feito, é aceito pela quase totalidade dos deputados, é repetido (antes no projeto sobre financiamento privado de campanhas eleitorais, agora no da maioridade penal) e outra vez aceito. Adendo brasileiramente supérfluo: o que estava em votação não era um projeto de lei, comum, era um texto da Constituição.
Voz dissonante entre os deputados federais paraibanos por se posicionar contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, o deputado federal e padre Luiz Couto (PT) tem endurecido o discurso contra os colegas de parlamento. Ele diz que os deputados favoráveis à mudança “responderão diante de Deus” pelo assassinato, estupro e aliciamento de adolescentes que serão encarcerados a partir da inovação da lei.
Damião Feliciano diz que segue orientação do governador Ricardo Coutinho
“O show de trapalhadas no FIES começou com o Governo Federal tentando limitar os reajustes das universidades para que os estudantes possam renovar seus contratos, depois estabeleceu prazos para essas renovações prejudicando milhares de estudantes,e agora surge mais um entrave por parte daqueles que dizem defender uma pátria educadora”. Reclamou Efraim Filho
Durante evento na federação dos petroleiros, o ex-presidente defendeu governo atual e citou crise na Petrobras
Dono de fazenda teria atirado várias vezes contra grupo que ocupa a propriedade
Um presidente da República é um cotidiano de poses. Faz pose da hora em que escova os dentes ao momento em que se enfia sob o cobertor. Ainda que não controle nem os quatro andares do Palácio do Planalto, precisa passar a ideia de que faz e acontece. Mas é indispensável que exista uma noção qualquer de honra e direção por trás das poses. Com a popularidade no volume morto de um dígito e com a base congressual estilhaçada, Dilma Rousseff já não consegue projetar as aparências mínimas do poder.
Deputados retornam do recesso junino no dia 13
A convenção do PSDB neste domingo em Brasília promete momentos tensos, embora a cúpula pregue a união. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fechou com o presidente do partido, Aécio Neves, e conseguiu emplacar o deputado Silvio Torres (SP) como Secretário-geral, mas há uma disputa ferrenha pela presidência do Instituto Teotônio Vilela.
O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) voltou a defender, neste final de semana, o Projeto de Lei – PLS 358/2015, de sua autoria, que aumenta as penas previstas para os adultos que utilizam crianças ou adolescentes para a prática de crimes. Na quinta-feira ele já havia utilizado os microfones do plenário do Senado para externar sua preocupação com a violência e defender sua proposta.
Alguém pode questionar: mas Hugo é novo demais, tem só 25 anos? Pois é, mas em 2018 terá 29. Vive uma espécie de “intensivo” político. E não por coincidência ele foi um dos deputados a defender, fervorosamente, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduziu a idade mínima para candidatos a senador (de 35 para 29 anos), deputado federal ou estadual (de 21 para 18 anos) e governador (de 30 para 29 anos). A proposta foi aprovada em primeiro turno e deve passar no segundo porque não tem grandes objeções.
Na política, quando a maré não está boa, o melhor é evitar a superfície. Mergulhar, em alguns casos, é o gesto mais seguro e prudente, enquanto o tempo não volta à estação normal. No temporal pós-eleição da Paraíba, muitos políticos fizeram essa opção para aguardar a água assentar. Ricardo Marcelo, ex-presidente da Assembleia Legislativa, é um deles. O deputado teve momentos de glória à frente do Poder e era festejado e cortejado por muitos que hoje lhes deram as costas. Fora do cargo, deixou o comando do PEN, enveredou por um auto-exílio político e se deu férias.
As sucessivas derrotas impostas por Eduardo Cunha ao Planalto e os ares de imbatível do presidente da Câmara empolgaram alguns incautos no Twitter – ou quem sabe, é a sua tropa de choque digital atuando, avalia Lauro Jardim, na sua coluna da Veja. Mas o fato -- observa o colunista --, é que desde a quarta-feira, a Bites Consultoria detectou que foram feitas 198 postagens pedindo Cunha para presidente em 2018, algumas delas com a hashtag #CunhaPresidente, que teve 300 000 impressões na rede social.
As principais lideranças da oposição e do PMDB discutem abertamente dois caminhos possíveis para deflagrar, já em agosto, movimento para forçar a queda de Dilma Rousseff. De um lado estão os que defendem a cassação da chapa Dilma-Michel Temer no TSE e a convocação de novas eleições em três meses. Do outro, o grupo que defende uma “saída Itamar”, com processo de impeachment contra a presidente. Nesse caso, Temer assumiria um governo de “repactuação nacional”.
O novo PT precisa saber e propor os caminhos do nosso desenvolvimento no mundo da sociedade do conhecimento e globalização econômica. É preciso liderar a difícil tarefa da criação de um novo Estado inspirado no bem-estar social, defesa racional dos interesses da economia e nas boas práticas e eficiência dos gastos, endividamento e déficits públicos.
Encontro será fechado
Segundo matéria do Jornal da Paraíba (28/06), o governo do Estado gastou mais de 80 milhões com publicidade, de janeiro de 2013 a abril deste ano. O absurdo não ficou restrito apenas aos gastos exorbitantes e desnecessários, pois não atenderam às necessidades do Estado e, sim, da gestão e, principalmente, do gestor. O Governo também não prestou contas corretamente das despesas, uma vez que, além de valores desencontrados, não há informações detalhadas nos órgãos de controle de como e nem com que se gastou o dinheiro público.