Projeções e possibilidades

Fim de coligações traz desafios para 2022 e parlamentares poderão mudar de partido na PB; CONFIRA QUAIS

O fim das coligações nas disputas proporcionais e o resultado da para Câmara Municipais em 2020, pela primeira vez com novo formato, precipitou um debate antecipado sobre como partidos e candidatos vão se articular para disputar as vagas proporcionais nas eleições do próximo ano.

O fim das coligações nas disputas proporcionais e o resultado da eleição para Câmara Municipais em 2020, pela primeira vez com novo formato, precipitou um debate antecipado sobre como partidos e candidatos vão se articular para disputar as vagas proporcionais no próximo ano.

Nos bastidores, parlamentares estão preocupados com a montagem das chapas, caso a união de vários partidos para disputar vagas na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas continue a ser proibida. Com isso, a competitividade entre os parlamentares deve aumentar. A expectativa é de que haja um troca-troca movimentado de partidos entre os deputados.

Com o fim das coligações, parlamentares deverão procurar partidos mais fortes para a disputa, que tenham um bom tempo de TV e recursos para as campanhas. Agora, são as siglas as principais protagonista das eleições, diferente do que ocorria antes, com a figura do ‘puxador’ de votos.

Nos bastidores, é dada como certa a mudança de partidos de alguns parlamentares da Paraíba. Mas isso só deve ocorrer na janela partidária, período em que eles poderão mudar de siglas sem sofrerem as penalidades previstas na legislação, seis meses antes do pleito.

Mudanças cogitadas nos bastidores

Aliado ao governador João Azevêdo, o deputado Wilson Santiago, atualmente filiado ao PTB, poderá mudar para o Cidadania no próximo ano, prevendo o fortalecimento da sigla na Paraíba e em âmbito nacional. Há a expectativa de que a legenda consiga eleger ao menos 2 deputados federais no próximo ano.

Atualmente filiado no PSB, legenda bastante fragilizada na Paraíba, o deputado federal Gervásio Maia poderá ingressar novamente no MDB, seu antigo partido e legenda pela qual militou durante muitos anos. Reestruturado, a tendência é que o MDB esteja mais forte que o partido socialista, fragilizado por escândalos envolvendo alguns dos seus mais destacados quadros.

O PSDB poderá perder dois deputados. Estima-se que, no próximo ano, a legenda não tenha a mesma expectativa de votos do que em 2018, ocasião em que elegeu três parlamentares. Edna Henrique poderá migrar para o PROS, presidido atualmente pelo seu filho, Michel Henrique. Outro que já recebe convites de outras legendas é o deputado Ruy Carneiro, embora tenha dito que, a preço de hoje, não há razão para a troca de legendas.

São cogitações que tendem a se concretizar, caso o fim das coligações continue a ser uma realidade.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba