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Bolsonarista radical que liderou atos golpistas de 8/1 é preso em "assembleia da direita"

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Foragido desde o dia 8 de Janeiro, após ser um dos líderes dos atos golpistas promovidos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, Diego Ventura foi preso em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, quando participava da “assembleia nacional da direita brasileira”. A informação é de Aguirre Talento e Amanda Rossi, do portal Uol.

A prisão foi efetuada após a Polícia Federal rastrear os passos de Ventura e obter a informação de que ele participaria do ato, que reúne apoiadores de Bolsonaro.

 Ventura, que liderou um dos grupos mais radicais que ficou acampado em frente ao QG do Exército em Brasília, chegou a ser detido na noite de Natal do ano passado, após a tentativa de atentado à bomba no Aeroporto de Brasília, mas foi solto no mesmo dia juntamente com outras 7 pessoas, apesar de portarem estilingues, facas e rádios de comunicação.

Invasão do STF
Diego foi identificado em vídeos do lado de fora do Supremo Tribunal Federal (STF), chutando grades de contenção logo antes do início da invasão e, logo depois, dentro do prédio depredado, comemorando o que ele chamou de “missão cumprida”.

Ao seu lado estava Ana Priscila Azevedo, que vinha divulgando áudios e vídeos em que pregava a tomada dos três Poderes no dia 8. Ela está presa desde 10 de janeiro.

Ventura aparece em seu perfil vestindo uniforme do 56º Batalhão de Infantaria do Rio. Seu nome já constou em lista de seleção para serviços de manutenção da unidade militar, mas o Exército não confirmou se tem vínculo com ele.

Ventura faz convocações desde 2021, para manifestações bolsonaristas, grande parte de cunho golpista.

“Você [ministro Alexandre de Moraes] dobrou a aposta, e o povo vai cobrir. Vamos parar tudo”, disse em vídeo de 20 de novembro de 2022, gravado no QG de Brasília, convocando para bloqueio de rodovias pelo país.

Fonte: Polêmica Paraíba com fórum
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