O juiz Eslu Eloy Filho, da 7ª Vara Criminal de João Pessoa, recebeu no início da tarde desta segunda-feira (25), uma denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) no âmbito da Operação Calvário, por suspeita de fraude na licitação para renovação do contrato da Cruz Vermelha Brasileira, em 2012. A organização social era responsável por administrar o Hospital de Emergência e Trauma.
Apresentada em setembro do ano passado, também são alvos da denúncia os ex-secretários Livânia Farias, Cláudia Veras e Waldson Sousa, além de outros investigados, no âmbito da Operação Calvário. Tornaram-se réus, além de Ricardo Coutinho, Daniel Gomes (ex-diretor da Cruz Vermelha), Livânia Farias (ex-secretária de administração), Waldson de Souza (ex-secretário de saúde), Claudia Veras (ex-secretária de saúde), dentre outros.
Antes dessa decisão, os juízes José Márcio Rocha Galdino e Geraldo Emílio Porto haviam se averbados suspeitos para julgar o caso e pediram para redistribuir o processo. Os acusados têm dez dias para que possam apresentar defesa à denúncia protocolada pelo Ministério Público.
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Ainda na decisão, o juiz Eslu Eloy Filho arquivou o trecho que tratava-se sobre a ex-secretária de Saúde da Paraíba, Roberta Abath.
Denúncia
Na peça acusatória apresentada em setembro de 2021, o Ministério Público da Paraíba denunciou o ex-governador Ricardo Coutinho e outras 12 pessoas e pediu a condenação dos acusados, a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo, além de multa de R$ 49,3 milhões a título de reparação pelos recursos que teriam sido desviados dos contratos fraudados.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
