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Lula oficializa nomeação, e Lewandowski será ministro da Justiça a partir de 1º de fevereiro

Carlos Humberto/SCO/STF

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski foi nomeado nesta segunda-feira (22) como o novo ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). A posse está marcada para ocorrer em 1º de fevereiro deste ano.

Lewandowski irá suceder Flávio Dino, que em dezembro do ano passado teve o nome aprovado no Senado para ocupar uma cadeira no Supremo. Ele assume a vaga deixada por Rosa Weber, que se aposentou compulsoriamente do tribunal ao completar 75 anos. Com a nomeação desta segunda-feira, o governo inicia o processo de transição.

Uma primeira reunião entre Lewandowski e Dino está marcada para a noite desta segunda-feira. O futuro ministro do tribunal é quem conduz a transição que, segundo fontes do governo federal, deve ocorrer de forma tranquila mesmo com o PSB perdendo espaço com a saída do atual ministro e com a escolha de um sucessor que tem mais ligação com o PT.

Antes de iniciar esse período de transição oficialmente, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública começou a montar sua equipe. Ele convidou o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, para assumir o comando da Secretaria Nacional de Segurança (Senasp). A escolha tem como pano de fundo respostas mais efetivas contra facções criminosas.

Lewandowski terá como seu braço-direito Manoel Carlos de Almeida Neto, que ocupará a secretaria-executiva. Na prática, será o número 2 da pasta. Manoel Carlos trabalhou com o ministro de 2006 a 2016. Durante o período, foi assessor de Lewandowski no STF, secretário-geral da Presidência do Supremo e da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Já a chefe de gabinete será Ana Maria Alvarenga Mamede Neves, que trabalha com Lewandowski desde 2010. Além disso, o ministro aposentado deve manter pelo menos dois nomes da gestão do ministro Flávio Dino: Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, e Wadih Damous, secretário nacional do Consumidor.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Terra