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Justiça define internação compulsória de mulher que tentou raptar bebê

A Justiça do Distrito Federal determinou, nesta quinta-feira (26/5), a internação compulsória da moradora de rua que tentou sequestrar uma criança de 1 ano, em Brasília. A decisão foi baseada em um relatório do Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

A Justiça do Distrito Federal determinou, nesta quinta-feira (26/5), a internação compulsória da moradora de rua que tentou sequestrar uma criança de 1 ano, em Brasília. A decisão foi baseada em um relatório do Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

Maria Zilda Pinto Alves, 49 anos, deve ser levada ao Hospital de Pronto Atendimento Psiquiátrico (Hpap), em Taguatinga.

Maria tentou raptar o bebê na 310 Sul, na manhã de quarta-feira (25/5). A mulher responde a quase 50 processos criminais pela prática de diversos crimes, como lesão corporal, dano qualificado, ameaça, injúria racial, desacato e maus-tratos de criança. Ela foi presa horas após a tentativa de sequestro.

O delegado Isac Azevedo, da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), disse que a mulher nem “pôde ser ouvida no inquérito por conta da extrema agressividade e da confusão mental”

Segundo Azevedo, a mulher reagiu com extrema agressividade ao ser capturada e teria xingado e causado escoriações nos policiais. “Agia com muita violência e falava coisas desconexas, a indicar que padecia de transtorno psiquiátrico”, disse.

Lembre o caso

No momento do crime, por volta das 9h desta quarta, várias crianças se divertiam enquanto eram vigiadas por babás. Maria Zilda, então entrou no parquinho, retirou uma menina que estava no escorregador e partiu para cima da babá. A cuidadora foi agredida com tapas, socos e unhadas.

A mulher em situação de rua tentou fugir com a criança no colo, mas foi impedida por outras duas babás que estavam no local. Uma das testemunhas que presenciaram o ataque, a babá Vitória Ferreira, de 49 anos, conta já viu a suspeita na região em outras duas oportunidades. “De repente, veio a moça de baixo dos blocos, com uma sacola grande na mão e uma toalha molhada nos braços. Ela entrou, sentou na gangorra”, conta.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba