O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) disse hoje que não ver mais espaço para “radicalismos e excessos”, que é hora de dar “um basta nas escaladas” de tensões e que está aberto a conversas e negociações para acalmar os ânimos.
A fala ocorreu um dia após as manifestações de 7 de setembro, marcados por pautas antidemocráticas, como pedidos de fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) e intervenção militar e com discursos golpistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Avenida Paulista, em São Paulo, e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Em um pronunciamento, Lira disse que ainda não havia se manifestado sobre o tema “porque não queria ser contaminado pelo calor do momento”.
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“[A Câmara] estende a mão aos demais poderes para que se voltem ao trabalho encerrando desentendimentos. Temos a nossa Constituição, que jamais será rasgada”, disse ele.
Após as falas de Bolsonaro, diversos partidos passaram a falar mais claramente na possibilidade de apoiar processos de impeachment.
Existem hoje mais de 100 pedidos de impeachment contra Bolsonaro sob a guarda do presidente da Câmara. Cabe a ele decidir sobre a aceitação e abertura de processo contra o presidente.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
