O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL–SP) criticou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal que rejeitou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Prerrogativas, mais conhecida como PEC da Blindagem.
“A PEC que o Senado enterrou tentava criar mecanismos de proteção contra o regime de exceção implementado por um Judiciário corrupto e aparelhado. Blindagem já existe, para os corruptos, comparsas e cúmplices dos agentes do regime que estão no Judiciário”, comentou.
O deputado aproveitou para criticar as ações do Judiciário insinuando que “só vai para a cadeia parlamentar que ousa pensar diferente dos dogmas da extrema-esquerda no poder. Parlamentar corrupto goza de todas as blindagens que seus comparsas no poder permitem”.
Atualmente vivendo nos Estados Unidos e sendo investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Eduardo também culpou os governadores e senadores pela rejeição da PEC acusando-os de serem “serviçais”.
“Os senadores e governadores que impediram a criação das garantias mínimas contra o regime de exceção são serviçais complacentes dos tiranos. Vocês é que estão desconectados com o povo, emprenhados por narrativa da Globo e impressionados com artista fazendo micareta na rua. Vocês são reféns de desinformação e engodo. Optaram em manter os poderes ilimitados da burocracia não eleita, por puro medo politiqueiro”, complementou.
Senadores bolsonaristas rejeitaram a PEC
Apesar do repúdio do filho de Jair Bolsonaro (PL), senadores do Partido Liberal (PL) votaram contra a PEC.
O senador do Rio Grande do Norte (RN) e ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, Rogério Marinho, foi um dos que rejeitou a proposta.
“Acredito que erraram na dosagem, e o medicamento, quando é dado em excesso, termina sendo veneno”, afirmou Marinho.