93 municípios

Wilson Filho defende criação da Zona Franca para gerar emprego e renda para o Semiárido

No Dia do Trabalho, o deputado federal Wilson Filho (PTB) falou da necessidade de fomentar o desenvolvimento regional para gerar emprego e renda para o Nordeste brasileiro. Ele lembrou que encontra-se pronto para votação em plenário na Câmara Federal a proposta de emenda à Constituição, de sua autoria, que cria a Zona Franca do Semiárido.

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No Dia do Trabalho, o deputado federal Wilson Filho (PTB) falou da necessidade de fomentar o desenvolvimento regional para gerar emprego e renda para o Nordeste brasileiro. Ele lembrou que encontra-se pronto para votação em plenário na Câmara Federal a proposta de emenda à Constituição, de sua autoria, que cria a Zona Franca do Semiárido.

“Estudos mostram que a renda média de uma família do semiárido é 70% menor do que a renda das demais famílias brasileiras. Com o projeto, além de gerar empregos, fomentar o desenvolvimento, queremos que esta renda cresça, para que nossos trabalhadores tenham igualdade com os demais do País”, argumentou o parlamentar.

O objetivo é criar uma área de desenvolvimento industrial abrangendo 93 municípios do sertão nordestino e do norte de Minas Gerais, por meio de incentivos fiscais.

O município de Cajazeiras, na Paraíba, foi escolhido para ser o ponto central da zona franca do semiárido. A partir deste ponto, em uma área circular com um raio de 100 quilômetros. Pela proposta, seriam beneficiadas cidades dos estados do Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Paraíba e Minas Gerais.

“Existe apenas uma Zona Franca no Brasil que é a de Manaus. Lá foram gerados 100 mil empregos diretos e 400 indiretos. Imaginem quantos serão gerados com a do Semiárido, que envolve mais de 90 municípios e que tem a previsão da criação de mil indústrias nos dez primeiros anos”, disse o deputado, lembrando que a China possui 135 zonas francas é que essa medida é o caminho para o desenvolvimento.

“Nós vemos que aquilo que possibilitou a criação da zona franca de Manaus foram as desigualdades que a região Norte tinha naquela época. Hoje, a região Nordeste tem as mesmas desigualdades, senão piores. Então, nós temos de fortalecer a economia de alguma forma. Nós percebemos que as pessoas compram a ideia da zona franca e passam a perceber, na zona franca, uma renovação de esperança, de atitude, pensando, imaginando e tirando, do sonho para a realidade, que o amanhã será melhor do que hoje”, afirmou

Fonte: assessoria
Créditos: assessoria