UM SENADOR PARAIBANO NA MIRA: Os indícios de doação como propina encurralam o PT

Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO) estão cada vez mais enrolados com a Operação Lava Jato. Nos inquéritos que apuram as possíveis ligações dos três senadores com os desvios na Petrobras, a Polícia Federal sustenta que já “existem elementos iniciais suficientes que indicam a tipicidade da doação eleitoral como forma de corrupção”.

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Por Felipe Moura Brasil
Quantos milhões? Ah, ok
Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO) estão cada vez mais enrolados com a Operação Lava Jato.

Nos inquéritos que apuram as possíveis ligações dos três senadores com os desvios na Petrobras, a Polícia Federal sustenta que já “existem elementos iniciais suficientes que indicam a tipicidade da doação eleitoral como forma de corrupção”.

Desde o início das investigações, como lembra a Folha, o Ministério Público Federal e a PF suspeitam que as doações oficiais, registradas na Justiça Eleitoral, mascaravam desvios de recursos da estatal – e pelo menos cinco delatores já disseram que doação oficial era propina.

Foi com recursos desviados da Petrobras que a UTC doou R$ 2,4 milhões para a campanha de Lula em 2006 e R$ 7,5 milhões para a de Dilma em 2014, segundo o dono da empreiteira, Ricardo Pessoa.

Se a doação era uma “forma de corrupção” nos casos de peixes pequenos como Lindbergh, Costa e Raupp, por que não seria nos de Lula e Dilma Rousseff?

O tesoureiro de Dilma, Edinho Silva, deve estar mesmo “preocupadíssimo”.