tocar esse país

Reação ao "Fora Temer", criado o "Bora, Temer"

As peças "Bora, Temer" são acompanhadas pela frase "Bora tocar esse país" e pelas hashtags "#boracrescer" e "#boramudar". Por enquanto, as redes sociais são o alvo da campanha. Segundo Mouco, Temer, que está em viagem à China, ainda não viu o material, e sua ideia é "criar um clima positivo no Brasil, para o país virar a página e sair dessa crise". "O 'Fora, Temer' em nada ajuda", disse.

 

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Em meio à intensificação dos protestos contra o governo Michel Temer (PMDB), o marqueteiro Elsinho Mouco, publicitário oficial do novo governo, criou a campanha “Bora, Temer”, em contraposição ao “Fora, Temer” levado às manifestações contrárias ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

As peças “Bora, Temer” são acompanhadas pela frase “Bora tocar esse país” e pelas hashtags “#boracrescer” e “#boramudar”. Por enquanto, as redes sociais são o alvo da campanha.

Segundo Mouco, Temer, que está em viagem à China, ainda não viu o material, e sua ideia é “criar um clima positivo no Brasil, para o país virar a página e sair dessa crise”. “O ‘Fora, Temer’ em nada ajuda”, disse.

O marqueteiro, responsável pelo primeiro discurso em cadeia nacional de Temer, afirmou à Folha que a marca foi uma iniciativa sua e que não tem qualquer ligação com a comunicação oficial do governo nem com o PMDB, partido do presidente.

Surgiu, disse ele, para “ajudar o país a superar esse momento traumático que vivemos depois do impeachment de Dilma Rousseff”.

“É um gesto na direção de que agora é hora de retomar a confiança, de retomar o crescimento e de construir o país que merecemos. A confiança vem com um voto de confiança”, afirmou. “É o ‘vamos deixar o homem trabalhar’ do Temer.”

Mouco foi responsável pela polêmica marca do governo Temer -a bandeira do Brasil com o slogan “Ordem e Progresso”.

A peça frequentou o noticiário após revelações de que Mouco não tinha contrato com a administração federal e de que a bandeira usada no esboço estava desatualizada e vigorou durante parte da ditadura militar.
Créditos: Folha de S.Paulo