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ROTINA NA CADEIA: Cardápio de Rodolpho na prisão conta com cuscuz e munguzá

 Rodolpho Carlos, acusado de atropelar e matar o agente do Detran-PB e Operação Lei Seca, Diogo Nascimento, foi conduzido ainda ontem (25) para o presídio PB-1, em João Pessoa. Ele passou por audiência de custódia após o juiz Marcus Williams expedir um mandado de prisão preventiva e sua prisão ter sido executada.

Segundo o magistrado, a ação é para preservação da ordem pública e da instrução do processo. A Polícia Civil disse que Rodolpho não resistiu à detenção, feita na segunda-feira (24), em sua casa.

Rotina de Rodolho Carlos no PB-1

O Portal Tambaú 247 mostra como é a rotina de Rodolpho Carlos no presídio e quais as etapas dele na chegada a unidade. As informações são do diretor do PB-1, Lincon Gomes.

Reconhecimento

De início, Rodolpho passou pela raspagem de cabelo e recebeu o uniforme, padrão usado por todos os detentos. Ele foi levado para a cela de reconhecimento, que é onde ficam os presos recém-chegados a uma unidade prisional. Lá, ele ficará por 10 dias.

Refeições

As refeições incluem pão e café, pela manhã; almoço com arroz, feijão, macarrão e um tipo de carne; para o jantar, cuscuz e carne, mungunzá ou sopa.

Visitas

No período do reconhecimento, Rodolpho só poderá ter visitas do advogado. Após isso, os familiares podem vê-lo.

Medicamentos para Rodolpho

O diretor do PB-1 disse ao Tambaú 247 que a defesa do acusado entregou dois tipos de medicamentos para que fossem dados a ele. Mas os comprimidos foram vetados porque ele terá que passar por avalição médica da unidade, que, a partir daí, vai lhe indicar possíveis remédios a consumir.

Rodolpho ficará isolado após reconhecimento

Uma recomendação foi dada pelo juiz: Rodolpho, após o reconhecimento, não vai ser colocado junto com os outros detentos. De acordo com Lincon Gomes, esse procedimento vai ser obedecido, mas também já é adotado pelo próprio presídio quando se trata de envolvidos em crimes de grande repercussão e clamor popular, como os detidos por conta da Chacina do Rangel, do estupro coletivo em Queimadas e do caso da criança morta em Sumé. Esses citados estão juntos em uma cela diferente da dos demais.

Ainda conforme o diretor do PB-1, “a rotina dele é normal como a de qualquer outro apenado da unidade.”

Fonte: Tambaú 247