política de reciprocidade

"PATRULAMENTO CULTURAL": Cássio quer forró na festa Barretos para justificar "Sertanejos" no São João de Campina

O senador, no entanto, criticou o que chamou de “patrulhamento cultural”. Sobre o tema, ele garantiu que a programação do “Maior São João do Mundo” é constituída por 80% de forró de raiz, do pé de serra. “Quem não se ressente da ausência de um Alcymar Monteiro no Parque do Povo neste ano? De um Nando Cordel? Não sei se Nando vai estar aqui neste ano. Faz falta, claro, mas em outros anos eles estiveram, como está Tom Oliveira aqui cantando, como esteve Flávio José na abertura”, enfatizou o senador.

Por Suetine Souto Maior
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) defendeu nesta sexta-feira (9) que se discuta a política de reciprocidade em relação à programação do “Maior São João do Mundo”. A tese foi levantada como reação às perguntas sobre as críticas por causa da inserção de cantores sertanejos no São João de Campina Grande. Para o parlamentar, que é aliado do prefeito Romero Rodrigues (PSDB), o tema reserva de mercado poderia ser discutido. O ponto de partida foi a entrevista recente da cantora Elba Ramalho. Ela criticou a presença dos cantores sertanejos com o argumento de que os forrozeiros não têm espaço na Festa do Peão de Barretos, em São Paulo.  Cássio concorda com o debate.

“Eu vi a crítica que a minha querida amiga Elba Ramalho fez. A crítica dela tem sentido. O que ela diz: ‘olha, lá no rodeio nós, forrozeiros, não entramos’. Eu acho que a gente podia, na política de reciprocidade, não permitir que os sertanejos entrem no nosso espaço. Isso é o que se faz no Direito Internacional. Política de reciprocidade. Se eu não entro no seu espaço, você não entra no meu. É um bom debate. É uma boa discussão que deve ser feita. Vamos usar o que a diplomacia internacional usa?”, questionou Cássio, citando o caso dos Estados Unidos. Para entrar lá, um brasileiro tem que apresentar o visto, então, para um americano entrar no Brasil precisa apresentar visto também.

Patrulhamento

O senador, no entanto, criticou o que chamou de “patrulhamento cultural”. Sobre o tema, ele garantiu que a programação do “Maior São João do Mundo” é constituída por 80% de forró de raiz, do pé de serra. “Quem não se ressente da ausência de um Alcymar Monteiro no Parque do Povo neste ano? De um Nando Cordel? Não sei se Nando vai estar aqui neste ano. Faz falta, claro, mas em outros anos eles estiveram, como está Tom Oliveira aqui cantando, como esteve Flávio José na abertura”, enfatizou o senador.

A programação do São João de Campina Grande gerou muita polêmica ao ser anunciada. Mereceu críticas do cantor Alcymar Monteiro, que gravou vídeo e protagonizou embates com auxiliares do prefeito Romero Rodrigues. A cantora Mayra Barros, filha da dupla de forrozeiros Antônio Barros e Cecéu”, também postou vídeo nas redes sociais com críticas à programação. Este é o primeiro ano que o São João de Campina Grande é organizado por meio de Parceria Público Privada (PPP).

http://blogs.jornaldaparaiba.com.br/suetoni/2017/06/10/cassio-defende-debate-sobre-reciprocidade-sertanejo-no-sao-joao-so-se-tiver-forro-em-barretos/

Fonte: http://blogs.jornaldaparaiba.com.br/suetoni/2017/06/10/cassio-defende-debate-sobre-reciprocidade-sertanejo-no-sao-joao-so-se-tiver-forro-em-barretos/
Créditos: jornaldaparaiba.com.br