Gilvan vidente: É bem possível que a Paraíba não ganhe nenhum ministério

Com a necessidade que o governo Dilma tem de contemplar os estados maiores da federação com cargos importantes na equipe, para arrefecer a ira dessas populações contra os desmandos da gestão petista, e para equacionar a crise de governabilidade a partir de um Congresso acostumado a chantagear para dividir favores espúrios, é bem possível que a Paraíba não ganhe nenhum ministério. No máximo ganhará um.

VIDENTECEGO – O deputado Gervasinho não passou no filtro de seus colegas para ser presidente da AL, conforme RC lhe prometeu como moeda de troca de apoio no 2º turno. Daí surgiu a operação de realizar a eleição e reeleição da mesa no mesmo dia com Adriano Galdino no primeiro tempo para tentar salvar Gervásio no 2º. Mas as estratégias estão sendo tão açodadas e amadoras que os riscos são maiores que as candidaturas.

VIDENTECEGO – Quem quiser fazer a leitura mais adequada do que representa essa lista de apoio que o governo exige dos deputados em troca de favores ou promessas de retaliações, com 21 assinantes, podendo chegar a mais, é só imaginar o contrário que acerta na mosca. Se deputados tivessem medo de governo RC não teria governado com minoria, mesmo nomeando, demitindo e retaliando durante quatro anos.

VIDENTECEGO – RC e Luciano Cartaxo querem exigir de seus auxiliares e, especialmente, de seus parlamentares na Assembleia e na Câmara, uma lealdade cega e canina. O objetivo é blindar os dois líderes contra críticas aos desacertos e evitar a fiscalização que é devida e obrigatória na gestão pública. Isso vira um mensalão e um esquemão de consequências moralmente devastadoras.

VIDENTECEGO – Morreu Márcio Thomaz Bastos, aos 79 anos. Ele foi um dos advogados mais influentes do país nas últimas três décadas. Foi presidente da OAB de S. Paulo e Ministro da Justiça do governo Lula. Atuou pela sua grandiosa banca e pelos bastidores do STF e STJ em defesa dos grandes criminosos que arrombaram os cofres públicos no Brasil. Um dia antes de morrer chamou ao hospital seus auxiliares para montar as estratégias de defesa dos mais ricos envolvidos na Operação Lava jato. Não se sabe se chegará ao céu.

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