Como o auxílio emergencial passou de trunfo a armadilha para o governo

sinais de preocupação

Como o auxílio emergencial passou de trunfo a armadilha para o governo

Ao ouvir o agradecimento de um dos apoiadores na porta do Palácio do Planalto sobre o pagamento do auxílio emergencial (AE) nesta quarta-feira, 5, o presidente Jair Bolsonaro deu sinais de preocupação de como a festejada solução para evitar um completo colapso da economia pode se tornar um problema. Há forte pressão para que o governo estenda pelo menos até o fim do ano o pagamento de 600 reais aos informais e famílias de baixa renda. “Não dá para continuar muito porque, por mês, custa 50 bilhões de reais. A economia tem que funcionar”, disse o presidente. O tom temeroso em relação à armadilha de se tornar refém do auxílio mostra que é necessária uma alternativa. Apesar do programa ser ótimo para a popularidade do presidente, ele é insustentável, e Bolsonaro sabe disso. O que foi saída em primeiro momento, pois se tornou trunfo ao surpreender pelo aumento do poder de compra e a ação nas camadas mais pobres, virou dor de cabeça. A longo prazo, o gigantesco programa é inviável. 

Plano para proteger índios isolados da Covid é falho, diz Defensoria a STF

medidas de proteção

Plano para proteger índios isolados da Covid é falho, diz Defensoria a STF

A Defensoria Pública da União (DPU) apresentou neste sábado, 1º, ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação sobre o plano apresentado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro para proteção de indígenas isolados e de recente contato contra a pandemia do novo coronavírus. O órgão afirma que o plano para criação de barreiras sanitárias é insuficiente e falha ao não planejar ações específicas a diferentes territórios indígenas, além de ignorar a necessidade de remoção de invasores das terras.