Clube de Swing

Repórter que fez sexo durante matéria se defende: 'Não ultrapassei os limites do jornalismo'

Da pequena Ishoj (Dinamarca) para o mundo. Assim pode ser descrita a vida na última semana de Louise Fischer, de 26 anos.

Da pequena Ishoj (Dinamarca) para o mundo. Assim pode ser descrita a vida na última semana de Louise Fischer, de 26 anos. A jornalista da Radio4 virou notícia em vários países após ter feito sexo com um homem que ela entrevistava durante reportagem sobre a reabertura de um clube de swing.

Em entrevista exclusiva ao PAGE NOT FOUND, Louise disse respeitar os críticos, que considera poucos, mas a dinamarquesa afirmou acreditar que não tenha ultrapassado os limites éticos do jornalismo. A entrevista foi repercutida pelo jornal Extra.

“Participar ativamente da reportagem é comum na Dinamarca”, afirmou ela.

PAGE NOT FOUND: Em algum momento passou pela sua cabeça que você poderia fazer sexo durante a reportagem?

LOUISE: Eu tinha uma ideia de que faria sexo, mas não queria que fosse algo obrigatório. Eu queria fazer isso se fizesse sentido para a reportagem. Então tomei minha decisão final de fazer sexo quando estava no clube de swing e quando comecei a falar com as pessoas e percebi como elas são tímidas. Foi porque topei a atividade sexual que eles toparam falar comigo mais abertamente e também dessa forma os ouvintes puderam ter uma experiência plena da noite de reabertura no clube.

PAGE NOT FOUND: Então não foi acidental?

LOUISE: Não, não foi acidental. Fazia parte da minha estratégia fazer uma reportagem o mais genuíno e próximo possível da realidade. Eu queria levar os ouvintes o mais perto possível do clube de swing e das pessoas. Queria que os ouvintes sentissem como se estivessem lá.

PAGE NOT FOUND: Foi a sua primeira vez num clube de swing?

LOUISE: Sim, foi.

PAGE NOT FOUND: Como você descreve o homem com quem fez sexo no clube?

LOUISE: Ele foi muito gentil e demonstrou muito respeito. Ele estava muito atento para não cruzar nenhuma das minhas barreiras.

PAGE NOT FOUND: Por que você escolheu exatamente esse homem?

LOUISE: Exatamente porque ele foi gentil comigo e era bonito.

PAGE NOT FOUND: Como está a sua vida após a reportagem?

LOUISE: Os primeiros dias depois da reportagem foram exatamente os mesmos de sempre. Foi apenas mais uma experiência divertida. Mas depois que a mídia dinamarquesa e internacional quis me entrevistar, eu tenho estado bem ocupada. Eu disse sim a todas as entrevistas e a mídia de todo o mundo me contatou. E as minhas redes sociais explodiram com pessoas que querem me seguir e me parabenizar. E recebi muitas ofertas de emprego. Além disso, essa experiência me fez refletir sobre a minha vida e o meu trabalho como jornalista. Agora estou muito mais confiante em mim mesma e tenho novos objetivos como jornalista.

PAGE NOT FOUND: Você pretende se aventurar em uma nova carreira?

LOUISE: Não. Ainda quero trabalhar como jornalista. Mas quero experimentar diferentes aspectos no campo jornalístico, por exemplo como apresentadora ou fazendo reportagens e programas mais longos.

PAGE NOT FOUND: Na TV?

LOUISE: Sim, possivelmente. Mas também em rádio. Ainda não decidi, mas quero. Já foi apresentadora e repórter de TV, com transmissões ao vivo, e quero fazer mais coisas assim.

PAGE NOT FOUND: Como os seus colegas de rádio reagiram à reportagem? Sentiu algum tipo de preconceito?

LOUISE: Eles me apoiam 100%! Todos eles foram muito legais e me deram um feedback muito bom! Eles acham que foi muito legal da minha parte fazer aquilo. Não sinto nenhum preconceito. Algumas pessoas me criticaram ou criticaram a reportagem, mas foram apenas algumas. Quase todos tiveram reação positiva.

PAGE NOT FOUND: E como reagiu a sua família?

LOUISE: A minha mãe apenas riu e disse que eu era louca. O meu pai me disse que eu era a jornalista mais legal de todas! Eles me apoiam e dizem que eu devo fazer o que quiser.

PAGE NOT FOUND: Como você lida com os críticos?

LOUISE: Eu entendo perfeitamente se as pessoas querem me criticar. Acho que é bom que os críticos reajam porque é importante discutir os limites e nosso papel como jornalistas.

PAGE NOT FOUND: Você acha que a sua reportagem ultrapassou os limites éticos do jornalismo ou é apenas uma nova forma de contar histórias?

LOUISE: Não acho que tenha ultrapassado os limites. É muito normal, pelo menos na Dinamarca, agir ativamente como jornalista e sempre foi isso que eu fiz. Eu não fiz nada ilegal ou prejudicial, então estou confiante de que tomei a decisão certa ao participar ativamente da cena.

PAGE NOT FOUND: Como voce define a experiência jornalística e sexual que viveu?

LOUISE: Foi uma experiência muito boa, gostei muito e gosto muito do jornalismo que debate diferentes temas e vai além dos limites das pessoas.

PAGE NOT FOUND: Você repetiria a experiência?

LOUISE: Normalmente não gosto de fazer exatamente as mesmas histórias de novo, mas faria algo semelhante novamente se surgisse uma oportunidade.

PAGE NOT FOUND: Você ainda está solteira? Mantém contato como o homem do clube de swing?

LOUISE: Sim, ainda estou solteira. Tive contato com ele por meio de mensagem. Mas eu não o vejo desde aquela noite

PAGE NOT FOUND: Mas deseja um novo encontro?

LOUISE: Ainda não sei…

Fonte: Extra
Créditos: Extra