TRATAMENTO

Reabilitação para viciados em criptomoedas subiram 10 vezes em um ano

O perfil médio dos pacientes é o de um "apostador" entre 20 e 45 anos, com "um pouco de dinheiro sobrando" quando começam a mexer com criptonegócios. Geralmente, acompanha vício em álcool e drogas, comentou Marini.

Recentemente, a prisão do “Faraó dos bitcoins”, no Rio, fez muita gente conhecer detalhes sobre o muitas vezes obscuro mercado das criptomoedas. Os negócios se tornaram uma febre mundo afora, e, como toda onda, cobra um preço alto para os mais assíduos, chegando a gerar o quadro de vício nas moedas virtuais.

Para isso, há uma clínica em Peeblesshire (Escócia) que trata exatamente viciados nesse tipo de mercado, desde 2017. A direção do Castle Craig diz que a instituição foi a primeira a tratar desse tipo de adictos. No último ano, as internações cresceram 10 vezes. A clínica é dirigida pelo médico Tony Marini, que afirma que investir em criptomoedas equivale a fazer apostas em cassinos. A dependência é semelhante.

Um dos pacientes da centro de reabilitação, que funciona em uma construção do século XVIII, começou a investir on-line quando trabalhava no sistema financeiro formal. O vício chegou a um nível tão elevado que ele acabou desviando R$ 7,5 milhões da empresa da qual era funcionário.

“Normalmente, as pessoas começam porque querem comprar coisas da dark web. E a única maneira de fazer isso é com criptomoeda. O maior problema é esse vício cruzado (em criptonegócios) começando, por meio de drogas e álcool”, disse Marini, de acordo com reportagem no “Sun”.

O perfil médio dos pacientes é o de um “apostador” entre 20 e 45 anos, com “um pouco de dinheiro sobrando” quando começam a mexer com criptonegócios. Geralmente, acompanha vício em álcool e drogas, comentou Marini.

Fonte: Extra
Créditos: Extra