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Mulher tem artéria mais importante do corpo rompida após atingir orgasmo no sexo

A mulher foi examinada pelos profissionais de saúde, que realizaram uma bateria de exames. Os médicos verificaram uma alta pressão arterial e através de uma angiografia constataram uma lesão intramural na artéria aorta.

Um estudo publicado no American Journal of Case Report relatou a história de uma mulher que teve sua artéria aorta – considerada uma das mais importantes do corpo – levemente rompida depois de alcançar o orgasmo no sexo.

De acordo com o relatório, publicado em julho de 2022 por pesquisadores, a mulher de 45 anos de idade estava rendo relações sexuais com seu marido. O caso ocorreu em Hattiesburg, no estado do Mississipi, nos EUA.

Aorta rompida após orgasmo 

Ela alcançou o clímax e logo depois do orgasmo sentiu uma forte dor no peito que se espalhava pelas costas. A paciente se dirigiu ao pronto-socorro, onde foi atendida pelos médicos.

A mulher foi examinada pelos profissionais de saúde, que realizaram uma bateria de exames. Os médicos verificaram uma alta pressão arterial e através de uma angiografia constataram uma lesão intramural na artéria aorta.

Ela foi submetida a uma cirurgia e, depois de três dias internada, recebeu alta. O diagnóstico dado para a paciente foi de Dissecção aguda da aorta, ou seja, sua artéria se rompeu parcialmente na parte interna.

A mulher de 45 anos era fumante e tinha um histórico de hipertensão. Contudo, ela havia abandonado a medicação há mais de um ano. Os responsáveis pelo estudo afirmam que casos desse tipo são raríssimos, mas atentam para a necessidade de mais estudos desse tipo no mundo.

“Compreender as mudanças fisiológicas causadas pelas relações sexuais e como isso afeta a hemodinâmica pode ajudar a prever resultados adversos em pacientes com fatores de risco cardiovascular pré-existentes”, afirmam os médicos no estudo.

“O reconhecimento imediato de dissecção de aorta em populações com fatores de risco e sintomas consistentes, apesar de uma apresentação comum, pode levar a um tratamento mais precoce, seja por meio de intervenção cirúrgica ou médica”, completou a pesquisa.

Fonte: Hypeness
Créditos: Hypeness