Um advogado de 40 anos, Leandro Mathias de Novaes, morreu após levar uma arma escondida para uma sala de ressonância magnética (MRI). O incidente ocorreu no Laboratório Cura, em São Paulo, quando Leandro acompanhou sua mãe a uma consulta médica e escondeu a arma sob a cintura.
As máquinas de ressonância magnética funcionam criando campos magnéticos poderosos (bem como ondas de rádio) visando núcleos de hidrogênio (prótons) na água. Como os prótons são submetidos ao campo magnético (cerca de mil vezes mais forte que o produzido por um imã de geladeira), seus eixos se alinham.
“Esse alinhamento uniforme cria um vetor magnético orientado ao longo do eixo do scanner de ressonância magnética”, explica o editor de ciências Abi Berger no BMJ.
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“Quando energia adicional (na forma de uma onda de rádio) é adicionada ao campo magnético, o vetor magnético é desviado. A frequência da onda de rádio […] que faz com que os núcleos de hidrogênio ressoem depende do elemento procurado (hidrogênio neste caso) e a força do campo magnético.”
“Quando a fonte de radiofrequência é desligada, o vetor magnético retorna ao seu estado de repouso, e isso faz com que um sinal (também uma onda de rádio) seja emitido. É esse sinal que é usado para criar as imagens de RM.”
Embora isso seja ótimo para ver dentro do corpo – especialmente cartilagem e músculos, que outros métodos de escaneamento não conseguem visualizar com tanta eficácia – não é tão bom se você estiver carregando algum metal solto ou armas de fogo carregadas.
Apesar de ter sido instruído a retirar todos os objetos metálicos antes de entrar na sala de exames, ele não mencionou a arma, retirando apenas suas chaves, carteira e celular.
Nesse caso, o poderoso campo magnético da máquina de ressonância magnética atraiu a arma e fez com que ela descarregasse em seu estômago, causando sua morte.
Embora Leandro tivesse licença para porte de arma, não está claro por que ele não a retirou antes do exame. O falecido era conhecido por postar regularmente conteúdo pró-armas em seu canal do TikTok.
O laboratório entregou as imagens das câmeras de vigilância para uma investigação mais aprofundada.
Fonte: Mistérios do Mundo
Créditos: Polêmica Paraíba
