Cabedelo

Vitor Hugo explica escolha por André Coutinho, critica adversário Ricardo Barbosa e fala de relação com João Azevêdo

Foto: Reprodução/ Arapuan FM

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta quarta-feira (18), o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (Avante), falou sobre a escolha do vereador e presidente da Câmara Municipal da cidade, André Coutinho (União Brasil), como seu candidato à sucessão em 2024.

Segundo ele, a decisão por Coutinho se deu por avaliações de pesquisas internas, feitas semestralmente, que apontavam André disparado em comparação com outros nomes, como o deputado estadual George Morais (União Brasil) e o deputado federal Mersinho Lucena (Republicanos), que também eram citados por Vitor como eventuais pré-candidatos.

“Hoje a cidade está comemorando, são milhares de mensagens de agradecimento por ter escolhido o nome de André. André tem esse compromisso de continuar o trabalho da gestão, que é o que o povo mais quer, segundo a pesquisa de consumo interno”, falou.

Ricardo Barbosa

Falando sobre o principal adversário de seu grupo político nas eleições, o ex-deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), Vitor Hugo disse que torce para que ele seja de fato o candidato, pois em sua avaliação, por não ser da cidade, a população não o escolherá.

“Quem mais quer sou eu. É o cara mais fácil para ganharmos a eleição. Ele não tem identidade com a cidade, não frequenta lá, mora em Lucena, não conhece os bairros, as ruas, não sabe nada”, justificou.

Vitor Hugo ainda disse que após cumprir seu mandato em Cabedelo, se recebesse o convite, assumiria a presidência da Companhia Docas da Paraíba, que administra o Porto de Cabedelo, posto hoje ocupado por Barbosa. O atual prefeito fez diversas críticas sobre a gestão do ex-deputado à frente do Porto.

O atual prefeito disse ainda que seu adversário errou politicamente ao se aliar com o ex-prefeito Leto Viana.

“Ricardo Barbosa já começa errado daí. Ele não era para se unir com quem a cidade não aceita mais”, argumentou.

Mersinho Lucena

Vitor Hugo também reafirmou que será de Mersinho Lucena a indicação do vice-prefeito na chapa de André Coutinho, independente de qual partido essa pessoa seja. Uma das pessoas cotadas é a própria esposa de Mersinho, a secretária municipal da Mulher de Cabedelo, Camila Holanda.

“Isso será mantido, está resolvido. Não tem quem mude. Agora, nomes existem. O nome da esposa de Mersinho, Camila Holanda, já é secretária da Mulher na cidade, faz um excelente trabalho, é muito querida e já mora há muitos anos na cidade de Cabedelo, mas também não tem partido filiado”, iniciou.

“Se Mersinho disser que o candidato é do PSB, será do PSB. Essa decisão será tomada por Mersinho, qualquer partido que tenha interesse de coligar a esse agrupamento político, terá que passar primeiro pela mão de Cícero e Mersinho Lucena”, completou.

João Azevêdo

Por último, perguntado sobre a não aproximação administrativa com o governador João Azevêdo (PSB), o prefeito apontou alguns episódios que ele supõe que fazem com que essa parceria não se concretize.

“Eu busco alguns acontecimentos para João Azevêdo não querer essa aproximação. Primeiro, rumores de que alguns papagaios de pirata que ficam nas costas dele não querem a minha aproximação. São pessoas que não querem a minha aproximação com João Azevêdo”, falou.

“Escuto também rumores que eu fui desrespeitoso com João Azevêdo na campanha. Se fui já me desculpei, publicamente, não tenho vergonha disso. E ele já disse que não me perdoava porque não era Deus”, continuou.

“Terceiro, Hervázio Bezerra me disse que no evento de Mersinho eu não cumprimentei o governador. Se eu não cumprimentei, não me lembro desse caso, me desculpe, peço desculpas por não ter cumprimentado”, finalizou.

Por fim, Vitor disse não querer “esticar essa corda” com o governo e voltou a pedir que haja uma audiência administrativa para que governo do estado e prefeitura de Cabedelo dialoguem.

“Não quero mais esticar essa corda com o governo. Quero fazer uma aliança administrativa com João Azevêdo, tenho muito respeito por ele. Acho que a construção na política vale mais que a divisão. A cidade de Cabedelo precisa do governo do estado para sobreviver”, finalizou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba