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Vereadores flagram irregularidades durante fiscalização no Hospital Materno e UPA de Bayeux

Entre tantas irregularidades constatadas e denunciadas pelos parlamentares, estão a ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para funcionários, falta de álcool em gel e sabão, para higienização das mãos na entrada da UPA

A Comissão de Saúde criada pela Câmara Municipal de Bayeux chegou a conclusão de que o prefeito Berg Lima presta um desserviço na área da saúde pública no município, principalmente no que diz respeito à administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Hospital Materno Infantil João Marsicano.

Uma série de irregularidades foi encontrada nas duas unidades hospitalares, na última quinta-feira, 14,  pelo vereador Jefferson Kita (presidente da Câmara Municipal) e também pelos vereadores Inaldo Andrade (presidente da Comissão de Saúde) e Netinho da RS (presidente da Comissão Especial que fiscaliza os recursos destinados ao combate da Covid-19).

Entre tantas irregularidades constatadas e denunciadas pelos parlamentares, estão a ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para funcionários, falta de álcool em gel e sabão, para higienização das mãos na entrada da UPA, dentre outras medidas protetivas de combate ao novo coronavírus.

“Recebemos várias denúncias de populares e fomos saber como está a situação da nossa UPA e do Hospital Materno e constatamos várias irregularidades”, disse o presidente da Comissão de Saúde, Inaldo Andrade.

O presidente da casa, Jefferson Kita, cobrou do prefeito Berg Lima e do secretário de Saúde de Bayeux, Gilliard Abrantes, mais investimentos na Saúde da cidade. “A Upa precisa de mais leitos e respiradores, que até agora não foi comprado nenhum. Nós cobramos que o prefeito dê a estrutura, pois a UPA é a referência em Bayeux para atender aos paciente com Covid-19. Tem recursos e dinheiro, falta ser feito”, afirmou.

De acordo com os vereadores, no Hospital Materno a realidade não foi diferente, pois muitos pacientes não estão sendo atendidos por falta de equipamentos e insumos, entre eles um item importante para a realização do parto, que é a roupa de proteção da equipe médica e de enfermeiros. Sendo assim, as gestantes estão sendo encaminhadas para fazer o parto em outro municípios.

Os parlamentares afirmaram que será feito um relatório da fiscalização e entregue ao prefeito Berg Lima e ao secretário de Saúde, Gilliard Abrantes, para que eles tomem as providências necessárias para sanar o problema, assim como também será encaminhado para o Ministério Público, para que o órgão tome conhecimento das irregularidades

“Estamos cumprindo nosso dever, que é fiscalizar. Estamos trabalhando em prol da sociedade e mostrando o descaso da gestão, que se preocupa mais em comprar caixão do que comprar respiradores pra UPA”, declarou o presidente da Comissão Especial da Câmara, Betinho da RS.

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Fonte: Blog do Marcos Lima
Créditos: Blog do Marcos Lima