Dilema da pandemia

Vereadora defende vacinação de professores e 'retorno seguro' às aulas: 'educação precisa voltar'

A vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereadora Eliza Virgínia (PP), defendeu, na manhã desta sexta-feira (12), a vacinação para os professores.

A vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereadora Eliza Virgínia (PP), defendeu, na manhã desta sexta-feira (12), a vacinação para os professores. O objetivo, segundo ele, é possibilitar o retorno das aulas de forma segura nas escolas e universidades da Capital. “Estou marcando com o Secretário de Saúde Fábio Rocha para entrarmos em consenso e colocarmos os professores no grupo prioritário. Se conseguirmos resolver a educação, vamos sanar vários problemas”, informou.

Na avaliação da parlamentar, a educação é tão essencial quanto a saúde e a segurança, por isso, de acordo com ela, professores devem entrar na lista de prioridades da vacinação. “Infelizmente não temos, a princípio, vacinas para todos, mas também não podemos parar tudo por causa da pandemia, e aqui já deixo minhas homenagens aos trabalhadores da saúde, segurança, entre outros. Imagina se eles deixassem de trabalhar por conta da pandemia, muitos deles morreram. Meu profundo respeito e solidariedade a todos que não deixaram de trabalhar – cozinheiros, entregadores e outros. A educação também precisa voltar”, destacou a vereadora.

A vereadora disse que crianças estão sofrendo em casa, “principalmente das famílias de baixa renda, que não tem conforto dentro dos lares”. Segundo ela, a volta às aulas vai amenizar esse problema. “Isso traz vulnerabilidade a essa criança que vai pra rua passar perigo, pedofilia, abuso sexual, violência e drogas. Na escola a criança tem alimentação balanceada, na hora certa. Muitas vezes nas suas casas não existe isso. Além disso, tem também os problemas com depressão, transtornos psicológicos, regressão de aprendizagem, os prejuízos são inúmeros”, explicou.

Eliza também justificou a dificuldade que pais e responsáveis têm para voltar a trabalhar, por não terem com quem deixar os filhos. “Óbvio que nenhum desses pontos supera a perda da vida, sendo assim, queremos colocar os professores no grupo prioritário para as vacinas”, finalizou Eliza.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba