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Veneziano critica decisão do exército de não punir Pazuello: 'precedentes ameaçadores ao país'; leia nota

O presidente estadual do MDB da Paraíba, o senador e Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo, criticou a decisão do comando do Exército Brasileiro de não punir o General Eduardo Pazuello por ter participado de um ato político de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no último dia 23 de maio de 2021.

O presidente estadual do MDB da Paraíba, o senador e Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo, criticou a decisão do comando do Exército Brasileiro de não punir o General Eduardo Pazuello por ter participado de um ato político de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no último dia 23 de maio de 2021.

Por meio de nota, ele disse que “A decisão do comandante Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira de não punir o General, sob o argumento de que não houve “prática de transgressão disciplinar”, é extremamente delicada e expõe o Brasil a um risco enormemente perigoso, pois abre precedentes ameaçadores para a ordem no País”, afirmou.

Ainda segundo Veneziano, “O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas são muito claros ao proibir expressamente a participação de militares da ativa em manifestações políticas”.

Outro lado

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, negou nesta sexta-feira, 3, que a decisão de não punir o ex-ministro da Saúde não sofreu nenhuma influência do presidente Jair Bolsonaro.

Confira, a seguir, a nota do MDB

O presidente estadual do MDB da Paraíba, Senador e Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo, lamenta profundamente a decisão do comando do Exército Brasileiro de não punir o General Eduardo Pazuello por ter participado de um ato político de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no último dia 23 de maio de 2021.

A decisão do comandante Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira de não punir o General, sob o argumento de que não houve “prática de transgressão disciplinar”, é extremamente delicada e expõe o Brasil a um risco enormemente perigoso, pois abre precedentes ameaçadores para a ordem no País.

O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas são muito claros ao proibir expressamente a participação de militares da ativa em manifestações políticas e o General Eduardo Pazuello flagrantemente transgrediu as normas militares, não apenas por participar do ato, mas também por subir em um trio elétrico e, mais ainda, fazer um discurso de apoio ao presidente.

O MDB, criado pela necessidade de defesa da ordem e da democracia em nosso Brasil, não poderia, neste momento perigoso e inconsequente, se calar diante de tamanha falta de respeito aos preceitos das Forças Armadas e de flagrante desrespeito ao povo brasileiro, que não compactua com perigosas e ameaçadoras transgressões como esta.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba