A PARAÍBA NÃO PARA

TV TAMBAÚ: Governador diz que o nome de Veneziano será lembrado e que ele é do projeto - VEJA VÍDEO

Sobre ter um candidato para seguir o projeto do PSB nas eleições no Estado, o governador garantiu que há políticos sendo estudado como o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo, que segundo Ricardo, representa esse projeto por ter "somado ao grupo",

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Redação Tambaú 247 – O governador Ricardo Coutinho (PSB) foi o entrevistado do programa Tambaú Debate, da TV Tambaú, nesta sexta-feira (5). O gestor estadual iniciou sua fala enfatizando a realização de obras pelo Estado, como a construção de estradas. “O programa visa retirar as cidades do isolamento asfáltico. São 2.400 quilômetros já feitos”, lembrou.

Outro ponto frisado foi a transposição das águas do Rio São Francisco, com relação ao Eixo Norte. Recentemente o o procurador da República, Frederico Paiva, solicitou ao Ministério da Integração Nacional explicações sobre licitação e obras. “Existem estados em emergência. Isso tem que ser definido. Não é possível que se perca em burocracias. É preciso ter agilidade. Nesse caso, o que está em discussão, é se a licitação tem validade ou não. O Ministério tem feito tudo para poder agilizar o Eixo Norte”, alertou.

Sobre a crise que o país está passando, Ricardo Coutinho disse que a melhor maneira de enfrentá-la não é a recessão. “O tempo não para e a Paraíba também não. O povo não está acostumado com essa nova forma de se postar perante às dificuldades. Apesar de toda dificuldade, nós temos a meta de ultrapassá-las”, lembrou. O gestor também revelou que “só começo uma obra se tiver a capacidade de concluir”.

Quanto ao problema da superlotação no Hospital Arlinda Marques relatado na imprensa essa semana, Coutinho dividiu a responsabilidade com a Prefeitura de João Pessoa. “A superlotação é real e concreta. Por que tem superlotação? Só tem por que atende. Eu sou obrigado a dizer a verdade. O Estado vai fazer tudo? Isso não funciona. É preciso que, ao invés, de detectar situações, vá atrás de quem provoca isso. Vamos respeitar quem trabalha corretamente.

O Estado está fazendo seu papel. Agora, querer que, além de fazer cirurgias, a gente dê até nebulização, por que quem tem que dar nebulização não faz nem isso? A demanda municipal está indo para o Estado. Como fazer saúde desse jeito? Dar nebulização, dar antitérmico não é papel do Estado. É papel do município”, analisou.

Educação – Sobre esse tema, Ricardo citou os programas de valorização do magistério e os investimentos feitos nas unidades de ensino. Também disse que a meta é atingir a marca de 40 mil alunos nas escolas técnicas integrais, mesmo com a diminuição nos recursos. “A Paraíba perdeu R$ 12 milhões do Fundeb. É um esforço que espero que daqui a alguns anos encontrar a nossa rede pública reproduzindo todo esse investimento”, ponderou.

Política – Quanto às eleições em 2018, Ricardo comentou os rumores de que poderá concorrer à presidência do país. “Eu não descarto nenhuma possibilidade. Eu estou profundamente apaixonado pelo que estou fazendo pela Paraíba. É um Estado que está dando certo, que todos os indicadores são bons”, citou.

Ele seguiu e alfinetou os adversários: “Não acho que seja um momento de discutir candidatura.
Só quem vai atrás de candidatura é quem não tem o que mostrar. Tem algumas pessoas se apresentando como candidato e quando você espreme não sai nada. Querem o poder pelo poder”.

Sobre ter um candidato para seguir o projeto do PSB nas eleições no Estado, o governador garantiu que há políticos sendo estudado como o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo, que segundo Ricardo, representa esse projeto por ter “somado ao grupo”,

“Não estou lançando, absolutamente, ninguém, O meu governo ainda não terminou. Ainda temos muito trabalho. Esse é um desafio que a oposição não pensa em entender. No momento oportuno, que não é agora, nós vamos apresentar o nome e vamos caminhar pelo Estado e perguntar ao povo se eles querem a continuidade da mudança

Ele opinou a respeito do projeto que visa acabar com a reeleição. “O problema do Brasil hoje se chama legitimidade. Acho que o Brasil precisa se repactuar, precisa acabar com esse ódio que está sendo gerado, precisa se reencontrar com a democracia. É preciso um esforço coletivo para que a gente possa retomar esse caminho. Não se pode atingir a democracia e achar que as coisas continuarão normalmente”.

Concursos – Sobre a realização de concursos, Ricardo revelou preferir não criar expectativas, uma vez que existem elementos que precisam serem observados. “Eu me dou ao direito de não responder essa pergunta. Só posso fazer um concurso se tiver com o controle da folha de pessoal. Eu até queria fazer um novo concurso para a Polícia Militar, mas não há como atualmente”, falou, revelando que “Eu sou o governador que já contratou 10.656 concursados”.

Fonte: TAMBAÚ247