SECA: governo publica novo decreto de "situação de emergência" em 27 municípios

A seca prolongada levou o governo a decretar estado de calamidade pública em 27 municípios paraibanos. A portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional, foi publicada no Diário Oficial da União reconhece a situação de emergência em 27 dos 223 municípios paraibanos devido aos efeitos da seca.

antoniosilvasousaA seca prolongada levou o governo a decretar estado de calamidade pública em 27 municípios paraibanos. A portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional, foi publicada ontem (18) no Diário Oficial da União reconhece a situação de emergência em 27 dos 223 municípios paraibanos devido aos efeitos da seca.

No total a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional, reconheceu situação de emergência em 94 municípios do Nordeste. Além da Paraíba, o Ceará registrou 67 municípios em situação de emergência, conforme os dados da Sedec.

De acordo com o gerente executivo de Proteção e Defesa Civil da Paraíba, George Sabóia, a nova lista de municípios divulgada ontem no Diário Oficial da União corresponde a uma renovação da lista anterior. “Esses municípios já estavam em situação de emergência e continuam assim. A lista anterior saiu de vigor no começo deste mês, essa de agora é uma renovação”, explicou Sabóia.

Os municípios que continuam em situação de emergência na Paraíba são: Alagoa Grande, Alagoa Nova, Araçagi, Areia, Belém, Caldas Brandão, Capim, Cuité de Mamanguape, Duas Estradas, Guarabira, Gurinhém, Juarez Távora, Lagoa de Dentro, Mamanguape, Matinhas, Mulungu, Pilar, Pilões, Pirpirituba, Pedro Régis, Rio Tinto, São José dos Ramos, São Miguel de Taipu, Serra da Raiz, Serra Redonda, Sertãozinho e Sobrado.

Segundo a Sedec, após o reconhecimento de situação de emergência pelo governo federal, o município pode pedir ajuda para as ações de resposta, que são aquelas voltadas a socorro, assistência e estabelecimento de serviços essenciais, e assim solicitar recursos para as ações de reconstrução das áreas atingidas. (Foto: Antonio Silva com PBAgora)