Tramitação

Recurso que pede prisão 'urgente' de Ricardo fica 'concluso', mas só será apreciado após recesso, diz STJ

Conforme o agravo regimental, que será apreciado pela ministra Laurita Vaz, relatora do processo, a PGR pede que o ex-governador volte a ser preso ‘com urgência’.

Recurso que pede prisão 'urgente' de Ricardo fica 'concluso', mas só será apreciado após recesso, diz STJ

Está concluso para julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) que pede a reconsideração da decisão do ministro Napoleão Maia, que concedeu habeas corpus a Ricardo Coutinho (PSB). Conforme o agravo regimental, que será apreciado pela relatora do processo, ministra Laurita Vaz, a PGR pede que o ex-governador volte a ser preso ‘com urgência’.

Apesar da movimentação, o STJ informou ao Polêmica Paraíba, nesta quinta-feira (26), que o processo só será apreciado em fevereiro. “A ministra Laurita Vaz (relatora) apreciará  este pedido de HC quando do início do ano judiciário, ou seja, a partir de 03/02/2020”, disse a assessoria da Corte Superior. Inicialmente, o processo estava concluso para decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, vice-presidente da Corte, e foi remetido para Laurita Vaz na última terça-feira.

O recurso é assinado pelo Vice-Procurador-Geral Eleitoral, em plantão na Procuradoria-Geral da República, Humberto Jacques de Medeiros. No texto, ele aponta incoerência no habeas corpus concedido ao ex-governador e lembra que outros investigados continuaram presos, conforme determinou o TJPB. Ele pede que o ex-governador volte a ser preso ‘com urgência’.

A PGR sustenta, também, que a liberdade de Ricardo Coutinho representa risco às investigações e ressalta que o ex-governador é líder de uma organização criminosa. Coutinho nega as acusações. “Por oito anos o paciente governou o Estado da Paraíba ao mesmo tempo que comandava uma organização criminosa que drenava os escassos recursos públicos, pela via da corrupção, para o enriquecimento pessoal de seus dirigentes e a perpetuação política de um grupo no governo comprometido com a preservação do mecanismo de apropriação do Estado pelo crime”, diz.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba