Traição

Presidente do PSB diz que vereadores de Bayeux 'traíram o partido' e caso irá para o conselho de ética

Partido tinha determinado que parlamentares votassem pela cassação de Luiz Antonio, mas vereadores descumpriram determinação da legenda.

Na noite desta terça-feira (20), o prefeito interino de Bayeux, Luiz Antonio (PSDB) obteve uma vitória temporária ao conseguir derrubar o pedido de afastamento que corria contra o gestor na Câmara Municipal. Para isso, contou com a ajuda de dois vereadores do PSB, Luciene de Fofinho e Cabo Rubem, que, de acordo com determinação do partido, deveriam votar pela cassação do gestor, mas descumpriram a decisão da legenda e votaram a favor de Luiz Antonio.

O desrespeito ao partido foi imperdoável, para o presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas. “Nós vamos encaminhar a denúncia para a comissão de ética, que vai montar o processo contra os vereadores e analisar a punição cabível de acordo com o estatuto e o regimento interno do partido”, explicou Rosas.

O presidente do PSB destacou que a resolução do partido era clara e foi desobedecida. “Em Bayeux, o partido é oposição à gestão. O que vemos são vereadores traindo o partido, não seguindo a orientação partidária. Não tem nem mais discussão sobre isso. Então se tem algum arrumadinho de vereador com a gestão é um interesse pessoal do vereador. Mas o interesse do partido, o interesse político é fazer oposição ao prefeito. isso porque o PSB é oposição em todos os níveis”, declarou.

Comissão – Nesta quinta-feira (22) a Comissão Parlamentar que avalia outra denúncia contra o prefeito interino se reúne para definir se esse processo, que trata do suposto pedido de propina pelo prefeito interino, deve avançar na Câmara Municipal ou não. Para Rosas a postura dos vereadores deve ser clara e não pode haver defesa à prefeitura em nenhuma instância.

“Não tem porque vereador do PSB estar defendendo esse prefeito em nenhum debate. O que for de projeto bom para a população de bayeux o vereador deve aprovar na Câmara, no exercício do seu trabalho como parlamentar. Agora, dar um cheque em branco para o prefeito não dá”, afirmou.

Sobre a possibilidade de os vereadores serem afastados por infidelidade partidária, Rosas deixa a decisão para o departamento jurídico do partido. “Aí o jurídico que vai fazer essa avaliação, do que vier da comissão de ética, segundo o estatuto, o regimento e a legislação eleitoral. A direção municipal está encaminhando para o diretório estadual e daqui daremos prosseguimento imediato a este processo”, concluiu.

Fonte: Click PB
Créditos: Click PB