Protocolo

Ministério da saúde libera médicos a receitarem cloroquina a pacientes, diz Mandetta

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na tarde desta terça-feira (07), que os médicos estão liberados a receitar o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina a pacientes com covid-19, a doença causada pelo coronavírus. Ele disse que os profissionais devem medir os riscos e informá-los aos pacientes.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na tarde desta terça-feira (07), que os médicos estão liberados a receitar o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina a pacientes com covid-19, a doença causada pelo coronavírus. Ele disse que os profissionais devem medir os riscos e informá-los aos pacientes.

Mandetta falou que a administração da cloroquina não pode ser uma política horizontal do ministério, para qualquer paciente, porque o medicamento tem efeitos colaterais.

Ele disse, também, que há protocolo de administração da droga para pacientes críticos e graves. Isso se dá porque os pacientes críticos, em UTI (unidade de tratamento intensivo), têm aparelhos medindo seus sinais vitais. Isso possibilita a detecção de eventuais efeitos colaterais a tempo de cortar o remédio.

Mandetta também afirma que precisará de colaboração do CFM (Conselho Federal de Medicina) para colher as observações dos médicos que administrarem o medicamento.

Há 9 ensaios clínicos em andamento no Brasil testando remédios para o coronavírus, incluindo a cloroquina. Mandetta afirma que os primeiros resultados devem ser conhecidos em 20 de abril.

Cloroquina e hidroxicloroquina são frequentemente citadas pelo presidente Jair Bolsonaro como possíveis tratamentos para a pandemia. Nesta 3ª o Ministério da Saúde atualizou os números da pandemia no país: 667 mortos e 13.717 casos confirmados.

O ministro também afirmou que nesta 3ª feira (7.abr) que foi iniciada a construção do 1º hospital de campanha solicitado por 1 Estado. Ele será em Águas Lindas (GO). Terá 200 leitos para tratamento semi-intensivo. Deve ficar pronto em 15 dias.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba