Investigação

Linha sucessória de Wilson Witzel também está envolvida na operação que o afastou do cargo

Em cima: Wilson Witzel e Cláudio Castro. Em baixo: André Ceciliano e Cláudio de Mello Tavares.

O afastamento por 180 dias do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), na manhã desta sexta-feira (28), determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode causar uma incógnita na sucessão do cargo no Estado. Isso porque a sua linha sucessória também são alvos de busca e apreensão na operação realizada hoje.

O sucessor imediato ao cargo é do vice-governador, Cláudio Castro (PSC), é um dos alvos de busca e apreensão na operação de hoje cedo. Em caso de um substituto para o vice-governador, assumiria imediatamente o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), que também é alvo de mandado de busca e apreensão nesta sexta.

Neste caso, assumiria o quarto na linha sucessória à governador do Rio de Janeiro, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Claudio de Mello Tavares. A constituição estadual diz que, em caso de vacância nos cargos de governador e vice, uma nova eleição deve acontecer em 90 dias. Se essa vacância ocorrer nos últimos dois anos de mandato, essa eleição é indireta e realizada pela Alerj. Tudo ainda passa de hipóteses, mas são situações possíveis devido às investigações.

Wilson foi afastado por irregularidades na saúde do estado do Rio de Janeiro. Na operação, o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, foi preso, e quem assumiu a presidência provisória do partido foi o paraibano Marcondes Gadelha.

Fonte: Polêmica Paraíba com G1
Créditos: Polêmica Paraíba