Posição

Julian faz críticas a Bolsonaro, diz que bolsonarismo e petismo não são solução para Brasil e dispara: "Se for para ir com Moro, vou com Moro"

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta sexta-feira (19), o deputado federal Julian Lemos (PSL), não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e à sua gestão, falou que nem o bolsonarismo nem o petismo são a solução para o Brasil e voltou a defender a candidatura de Sergio Moro (Podemos) em 2022.

“Pela minha própria linha política que sigo, quero dizer que Moro, para mim, assim como foi em 2018, segue uma linha mais próxima daquilo que acredito em termos de mudança, de linha política no País”, disse, ao defender uma postulação do ex-juiz federal e ex-ministro da Segurança.

Em seguida, Julian disse que as duas vias postas não conseguirão acalmar os ânimos do brasileiro, que viverá um clima de revanchismo pelos próximos quatro anos. Posteriormente, o parlamentar criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro.

“As duas vias que estão postas hoje, na minha forma de ver, não conseguem apascentar esse País. Qualquer um dos lados que venha a ganhar, será um revanchismo que o Brasil não aguenta mais. Eu tenho legitimidade de falar. Se tem alguém que pode fazer uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro, ao governo que eu ajudo [em votações de propostas na Câmara], eu tenho legitimidade de dizer, que é um governo que não tem agenda, que parece que não sabe para que caminho está indo, vive de frase de efeitos”, seguiu.

Julian lembrou ainda que Bolsonaro foi eleito na bandeira da segurança pública, “mas a preço de hoje, é o pior presidente da segurança pública da história”.

“É uma pessoa que não sabe equilibrar suas relações políticas e muito menos pessoais. Eu não votei nesse Bolsonaro que está no poder. Não posso concordar com esse modelo que está aí. O PT para mim é um retrocesso muito grande”, emendou.

O parlamentar revelou ainda que já teve duas conversas com Sergio Moro, a quem vem fazendo uma série de elogios em postagens nas redes sociais. Julian encerrou a entrevista dizendo que “vou trabalhar, como fiz da outra vez, para que a gente possa alternar o poder e ter uma nova oportunidade de recomeço. As duas opções para mim não me agradam. Se for para ir com Moro, vou com Moro”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba