SUSPEITO

José Aldemir é acusado de usar parente para forjar aluguel de imóvel e embolsar dinheiro da verba indenizatória da AL

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O ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio (PSB), denunciou o deputado estadual José Aldemir (PP), acusado por ele de, supostamente, se aproveitar do grau de parentesco com o dono de uma imobiliária para justificar gastos, junto à Casa Epitácio Pessoa, com escritório de apoio à atividade legislativa.

De acordo com Carlos Antônio, José Aldemir apresentou ao Poder Legislativo notas fiscais no valor de R$ 5 mil, mensais, totalizando R$ 60 mil ao ano, para ter reembolso da locação do imóvel onde há mais de 20 anos funciona uma imobiliária.

O socialista garantiu que o prédio pertence, na verdade, ao consultor imobiliário Anísio Amando Cunha Maia, que assinou as nota, e que vem a ser primo da esposa do deputado José Aldemir.

Ele revelou também que uma secretária do parlamentar vai ao local rotineiramente para entregar documentos ao dono da imobiliária. Especula-se que deve se tratar da chefe de gabinete, Maria da Luz.

Conforme denúncia do socialista, José Aldemir nunca foi visto no endereço que ele informou à Assembleia Legislativa que deveria ter sido usado para ele despachar quando não estivesse em seu gabinete.

Recentemente, o deputado foi denunciado em esquema de notas frias envolvendo seu primo, o contador João Meireles, e o advogado Sílvio Nogueira.

Os dois afirmam que nunca prestaram serviços voltados à atividade parlamentar de José Aldemir, nem tampouco receberam nenhum valor dos que ele informou à Assembleia Legislativa para ter direito ao ressarcimento.

De acordo com as informações obtidas do Sagres, José Aldemir reembolsou do Poder Legislativo durante o ano de 2013, a quantia de R$ 419.637,00 e em 2014, R$ 314.999,55, quando era 1º secretário, referentes a serviços jurídicos que, na verdade, nunca foram prestados.

 

Fonte: BLOG DO GORDINHO