Durante cumprimento de medidas cautelares, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentou burlar restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Investigações da Polícia Federal revelam que o político compartilhou conteúdos relacionados às manifestações de 3 de agosto e vídeos sobre as sanções da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com a corporação da PF, as mensagens em questão acabaram sendo enviadas via Whatsapp.
Acima de tudo, o aparelho apresenta um grande número de arquivos encaminhados por Bolsonaro no dia do ato pró-Bolsonaro em São Paulo. Seu objetivo, segundo a PF, era utilizar as redes sociais de terceiros em uma tentativa de descumprir ordens do STF.
“Diante da grande quantidade de arquivos, a investigação pontuou os principais conteúdos compartilhados em 3/08/2025 pelo investigado Jair Bolsonaro, com o objetivo de utilizar redes sociais de terceiros, para burlar a ordem de proibição a retransmissão de conteúdos imposta pelo Justiça”, detalha relatório da PF.
Diante disso, as mensagens obtidas pela Polícia Federal no telefone do ex-presidente constam no relatório final da organização. Na ocasião, tanto Jair, quanto o filho, Eduardo Bolsonaro, estão sendo indiciados pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito através da restrição ao exercício dos poderes constitucionais.
Ao todo, os compartilhamentos ultrapassam 300 envios feitos diretamente pelo ex-presidente de forma online. Em suma, dentre os conteúdos, incluem assuntos sobre “consequências que podem arrasar a economia” com as sanções a Moraes, convocações para mobilização de apoiadores no Brasil. Além disso, vídeos do presidente Donald Trump defendendo a “nossa liberdade” e manifestações de autoridades brasileiras pedindo liberdade para Bolsonaro.