Frente Parlamentar de Energias Alternativas debate experiências no setor de energia solar 

Para Renato Gadelha, o país hoje apresenta um problema de captação de novas energias. “O país é abastecido basicamente por energia hidrelétrica e há problemas como licenças ambientais, desapropriação e alagamentos. Então, temos que procurar energias que não agridam o meio ambiente e que tenham insumos contínuos”, comentou.

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A Frente Parlamentar em Defesa das Energias Alternativas da Assembleia Legislativa da Paraíba realizou nesta terça-feira (11) uma reunião com o objetivo de discutir alternativas para obtenção de energia elétrica de forma limpa.

A reunião contou com a presença do deputado Renato Gadelha, presidente da Frente, além dos deputados Dinaldinho, José Aldemir, Tovar e Edmilson Soares. Os parlamentares ouviram representantes da Associação Brasileira de Energia Solar, que contaram experiências exitosas no setor.

Para Renato Gadelha, o país hoje apresenta um problema de captação de novas energias. “O país é abastecido basicamente por energia hidrelétrica e há problemas como licenças ambientais, desapropriação e alagamentos. Então, temos que procurar energias que não agridam o meio ambiente e que tenham insumos contínuos”, comentou.

O parlamentar ressaltou ainda que, atualmente, existem outras formas de energia limpa. Tais como a eólica, de marés, biomassa (resíduos da cana de açúcar), dentre outras. “Apesar do custo inicial ser um pouco elevado, o custo deste investimento se paga rapidamente. O telefone celular, por exemplo, tinha um custo elevado quando entrou em operação e hoje em dia é acessível a qualquer cidadão”, disse.

Rodrigo Sauaia, representante da Associação Brasileira de Energia Solar (ABSolar), afirma que a iniciativa de instalar uma frente que discuta os benefícios e a viabilidade da energia alternativa é histórica. “A Paraíba tem um potencial enorme para a construção de usina de energia solar para ser usada pela população. A energia solar é uma grande geradora de empregos, além de ser limpa e o custo bem abaixo da energia hidrelétrica”, comentou.

Para Rodrigo, uma das barreiras para que a energia solar possa ser massificada é a questão tributária, em especial na cobrança das operadoras em impostos como ICMS, PIS e Cofins a quem gera energia renovável.  “A energia solar ainda compete em desvantagem com relação às outras energias”, de acordo com o profissional.

Outro fator citado pelo representante da ABSolar é a estruturação de linhas de financiamento para incentivar as pessoas a implantação de energia alternativa. Isto para popularizar a energia solar que já é utilizada no Brasil há algumas décadas, mas por comunidades que não tinham acesso à energia elétrica.