Rompimento

FATO NOVO: 'Disseram a Ricardo que ele não teria legenda para disputar PMJP em 2020', afirma João; VEJA VÍDEO

O rompimento político entre João Azevêdo e Ricardo Coutinho teria sido ocasionado, dentre outras razões, porque um personagem do PSB teria dito ao ex-governador que, fora da direção do partido, ele não teria chances de disputar a Prefeitura de João Pessoa pela legenda em 2020. O fato novo foi mencionado pelo próprio governador, nesta quinta-feira (05), em entrevista à imprensa. 

O rompimento entre João Azevêdo e Ricardo Coutinho teria sido ocasionado, dentre outras razões, porque personagens do ninho socialista teriam dito ao ex-governador que, fora da direção do PSB, ele não teria chances de disputar a Prefeitura de João Pessoa pelo partido em 2020. O fato novo foi mencionado pelo governador, nesta quinta-feira (05), em entrevista à imprensa, no Sertão do estado.

João Azevêdo não citou os nomes das pessoas que teriam causado o estremecimento, mas ressaltou que esses socialistas ‘envenenaram’ Ricardo Coutinho para que ele provocasse a dissolução no diretório estadual do PSB.  “Quem está próximo, que acompanhou esse ano todo, sabe muito bem que eu não dei um motivo sequer para que houvesse crise interna no partido, entretanto, pessoas envenenaram o ex-governador Ricardo Coutinho, no sentido de que ele não teria legenda para disputar agora em 2020 [a Prefeitura de João Pessoa]”, disse.

Segundo Azevêdo, a dissolução no diretório do partido foi ocasionado por uma ‘armação’ e um processo ‘antidemocrático’. O governador ressaltou que, apesar do rompimento com Ricardo, não tem raiva do ex-governador, mas ‘decepção’. “Não tenho mágoa no meu coração, eu tenho decepção. Eu não tenho espaço para ter no meu coração raiva, ódio, isso pra mim não funciona. Eu tenho decepções como qualquer ser humano. Eu, realmente, não esperava determinadas atitudes”, finalizou.

Já o ex-governador Ricardo Coutinho atribui a crise à futura disputa pelo Governo do Estado em 2022. “Quem teve de graça um cargo de governador e não seria eleito nem vereador, teve medo de 2022. Se eu me apegasse a cargos, eu teria sido candidato ao Senado. O inimigo de quem governa passou a ser quem lhe deu o governo. Os militantes estão sendo demitidos. Não entendo o motivo desse ódio e porque alguns secretários que tocam o governo não conseguem ser recebidos”, disse em entrevista à TV Master.

Veja vídeo:

https://youtu.be/mFjF4nS2c4w?t=32

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba