Esquerda nas ruas “em defesa da democracia”

"Somos contra o golpismo, mas esse não é um movimento pró-Dilma. Condenamos o ajuste fiscal promovido pelo governo e também a Agenda Brasil [conjunto de propostas apresentadas pelo PMDB do Senado]", afirma Guilherme Boulos, representante do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e colunista da Folha.

 

Manifestação em apoio à Petrobras está sendo realizada no centro de Maceió (AL), na manhã desta sexta-feira (13). O grupo partiu da Praça Sinimbu em caminhada até a Assembleia Legislativa (ALE), na Praça Dom Pedro II. Os protestos foram convocados por centrais sindicais e outras entidades. Além da defesa da empresa, os manifestantes também reivindicam os direitos da classe trabalhadora, a reforma agrária e a reforma política.  Itawi Albuquerque/Futura Press

Movimentos de esquerda organizam atos em resposta ao impeachment no mesmo domingo e na quinta-feira (20)

Também no domingo, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) promove abraço coletivo “em defesa da democracia” no Instituto Lula, no Ipiranga, em São Paulo.

Na quinta (20), movimentos sociais organizam manifestações “contra a ofensiva conservadora” em dez capitais. Representantes dos movimentos, porém, dizem que atos não são pró-governo.

“Somos contra o golpismo, mas esse não é um movimento pró-Dilma. Condenamos o ajuste fiscal promovido pelo governo e também a Agenda Brasil [conjunto de propostas apresentadas pelo PMDB do Senado]”, afirma Guilherme Boulos, representante do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e colunista da Folha.