A prefeita do município de Pitimbu, Adelma Cristovam, foi ameaçada de morte neste final de semana. Em um áudio vazado em grupo de WhatsApp, um indivíduo identificado como “Peixoto” faz ameaças diretas à prefeita. As informações são do Portal do Litoral PB.
“O problema é que eu vou estar envolvendo a Adelma. Manda ela ficar só na frente do meu velocípede (carro), no dia que eu tiver magoado da vida. Manda ela atravessar só na frente do meu velocípede, ver se não vai faltar freio. Mas manda essa mulher pro inferno”, disse o suspeito em um trecho.
Ouça:
Notícias Relacionadas
Solidariedade
Reparação histórica: Pollyanna Dutra interioriza política pública levando ação de segurança alimentar a quilombos da PB
Iniciativa está sendo realizada em parceria com o Ministério Público Federal.
Confusões na política
NA MIRA DA MÍDIA: relembre os casos polêmicos envolvendo parlamentares; políticos paraibanos na lista
O Polêmica Paraíba trouxe à tona esses casos controversos, destacando a importância da transparência e responsabilidade na política.
Para o advogado José Augusto Meirelles, essa é uma demonstração gritante de que a política não deve ser um terreno fértil para o ódio e a violência de gênero na política. De acordo com o art. 3° da Lei n° 14.192/2021, tal violência é definida como “toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher”, abrangendo qualquer forma de discriminação baseada no sexo.
Adelma Cristovam, primeira mulher a ocupar o cargo em Pitimbu, reagiu com firmeza às ameaças, afirmando: “Como a primeira mulher prefeita de Pitimbu, como mãe, como professora, como mulher, eles podem até tentar me intimidar, mas não sabem que precisam fazer mais que isso. Se pensam que me meterão medo, eu deixo um recado claro: a justiça e a polícia lidarão com pessoas deste tipo, e eu continuarei fazendo a melhor gestão que Pitimbu já viu.”
Segundo a assessoria jurídica da prefeita, a segurança de Adelma é de máxima importância, e medidas adicionais de segurança foram implementadas para garantir sua proteção e bem-estar. Um boletim de ocorrência será registrado para que a polícia inicie as investigações para identificar o autor das ameaças. Segundo o advogado, a pena para este tipo de caso é de reclusão de um a quatro anos, também é proibido assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar candidatas e eleitas, menosprezando-as ou discriminando-as por serem mulheres (art. 326-B).
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Portal do Litoral PB
