Discussão em BSB

Efraim Filho: discussão sobre impeachment é 'prematura' e 'desnecessária'

Em entrevista ao Polêmica Paraíba, nesta segunda-feira (18), os deputados Pedro Cunha Lima (PSDB) e Efraim Filho (DEM) se pronunciaram sobre o tema.

Os deputados que compõem a bancada da Paraíba começaram a se pronunciar sobre as recentes discussões acerca de uma possível abertura de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, que tem enfrentado críticas em decorrência de sua atuação na pandemia do novo coronavírus. Na última semana, ‘o placar do impeachment’ voltou a circular nas redes sociais em meio à pressão pelo afastamento. Em entrevista ao Polêmica Paraíba, nesta segunda-feira (18), os deputados Pedro Cunha Lima (PSDB) e Efraim Filho (DEM) se pronunciaram sobre o tema.

Ao Polêmica Paraíba, Efraim Filho disse não acreditar que o tema venha a se tornar ‘a pauta’ do Congresso Nacional. “Não creio, muito prematuro ainda pra trazer essa discussão. Gera uma instabilidade desnecessária para o momento. Não acredito que seja o caso”, disse.

Efraim votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), afastada do cargo após acusações de crimes fiscais. Ele é aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), o responsável por acolher pedidos de afastamentos encaminhados à Mesa Diretora da Câmara.

Dezenas de pedidos já foram protocolados, mas nenhum deles apreciados por Maia.

Mais cedo, Pedro Cunha Lima (PSDB) disse que vê como legítimas as críticas dirigidas ao presidente, sobretudo pela falta de articulação do Governo Federal no combate à pandemia, mas acrescentou que não há razão pelo impeachment em decorrência dos fatos relacionados à pandemia.

“Não existe nenhum processo de impeachment que foi admitido pelo presidente da Câmara, então não posso me pronunciar sobre algum processo, só posso ter posição mais clara quando houver um processo, que não existe. Sobre algumas posições, a exemplo de impeachment pelo que ocorre no Amazonas. Lamento profundamente o que está ocorrendo no Amazonas, mas não vejo isso como razão para afastar um presidente eleito democraticamente. Tem que ter um crime flagrado, evidenciado. Discordância política não é razão para impeachment”, avaliou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba