investigação

Deputados Bosco Carneiro, Anderson Monteiro e Cida Ramos propõem instalar CPI para investigar empresas de energias renováveis

A audiência pública da Marcha das Margaridas em defesa da Agroecologia reuniu nesta quinta-feira (25), na Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras do Estado da Paraíba (Fetag-PB), centenas de trabalhadores rurais de todo o Estado em um amplo debate com entidades e órgãos como INCRA, Ministério Público Federal, Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, entre outros.

Foto: Assessoria

A audiência pública da Marcha das Margaridas em defesa da Agroecologia reuniu nesta quinta-feira (25), na Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras do Estado da Paraíba (Fetag-PB), centenas de trabalhadores rurais de todo o Estado em um amplo debate com entidades e órgãos como INCRA, Ministério Público Federal, Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, entre outros.

Além de tratar sobre a marcha que acontecerá em Brasília no mês de agosto, com participação de sindicatos e trabalhadores rurais de todo o país, um dos encaminhamentos anunciados pelos deputados Bosco Carneiro, Anderson Monteiro e Cida Ramos (autora da propositura) foi a instalação de uma CPI para investigar contratos com multinacionais produtoras de energia renovável e averiguar impactos ambientais e sociais nas comunidades rurais.

“Os parques de energias renováveis deveriam promover renda, igualdade social e autonomia energética para moradores dessas localidades. É fornecida energia barata para as empresas e, em contrapartida, não há compensação social adequada”, explicou o deputado Bosco, justificando a iniciativa de buscar apoio de outros parlamentares para a instalação da CPI.

De acordo com denúncias apresentadas, as turbinas eólicas estão acarretando problemas de saúde nos moradores por conta do intenso barulho das torres geradoras, que provocam perda da audição, alergia, depressão, ansiedade.

Para o procurador do Ministério Público Federal (MPF) José Godoy, na Paraíba, áreas quilombolas, de sítios arqueológicos, de reserva ecológica – patrimônios cultural, ambiental e histórico- estão sendo ocupadas por empresas que decidem onde e como querem se instalar, sem o devido estudo de impacto ambiental. Ele acrescenta que falta transparência sobre percentuais da energia produzida e alerta que agricultores têm assinado contratos de adesão sem conhecimento das cláusulas.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba