Inquérito das fake news

Deputado paraibano acusa ministros do STF de cometerem crimes e avalia que Bolsonaro deveria chamar 'feito à ordem'; OUÇA

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, o parlamentar minimizou a denúncia feita pelo presidente do PSL no Ceará, Heitor Freire, e acusou ministros do STF de cometerem crimes.

O deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL) negou, nesta quinta-feira (28), a denúncia de que existe um suposto gabinete do ódio na Paraíba, conforme aponta o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a disseminação de notícias falsas no país. Em entrevista ao Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, o parlamentar minimizou a denúncia e acusou ministros do STF de cometerem crimes contra a Constituição.

Na decisão que autorizou a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (27), o ministro Alexandre de Morais, que presidente o inquérito, cita o depoimento do deputado federal e presidente do PSL no Cenará, Heitor Freire, que aponta existência de uma suposta filial do ‘gabinete do ódio’ para a propagação de informações falsas na Paraíba.

Gilberto Silva, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro, classificou como ‘inconstitucional’ a investigação em curso no STF por não contar com a participação do Ministério Público. Segundo ele, o ministro Alexandre de Morais ‘atenta contra a democracia’.  “A gente não pode nem chamar aquilo de inquérito, é ‘a coisa’. O ministro do STF está à frente do inquérito, é a vítima do inquérito e vai julgar o inquérito sem a participação do Ministério Público. Não teve sequer o sorteio na hora de escolher o ministro Alexandre de Morais”, disse.

O parlamentar avaliou, também, que haverá uma crise institucional no país. “Isso está mais do que claro. O presidente tem que chamar o feito à ordem. Alguns ministros , em espcial Celso de Melo, que vai sair agora em novembro, e o senhor Alexandre de Morais, estão cometendo crimes contra a Constituição”, avaliou.

Ouça:

https://www.youtube.com/watch?v=LgSbjBj8wtA

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba