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'AS DENÚNCIAS SÃO GRAVES': oposição pede investigação e promete cobrar PMJP após vazamento de áudios envolvendo prefeito e secretários

Vereadores de oposição avaliaram que os áudios envolvendo supostamente o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PSD) e secretários da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) são graves. Eles se reuniram na manhã desta sexta-feira (29) e divulgaram uma nota pública cobrando investigações sobre a gravação. 

Foto: vereador Marcos Henriques (PT)

Vereadores de oposição avaliaram que os áudios envolvendo o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PSD) e os secretários de Saúde, Adalberto Fulgêncio, e do Desenvolvimento Social, Diego Tavares, são graves. Os parlamentares se reuniram na manhã desta sexta-feira (29) e divulgaram uma nota pública cobrando investigações sobre a gravação.

“Sabemos, de antemão, que não temos maioria para aprovar medidas mais drásticas, mas, enquanto vereadores, temos a obrigação de fiscalizar o bom uso dos recursos do município”, afirmou Marcos Henriques, o líder da oposição.

Após a reunião de hoje, a bancada de oposição defendeu que a prioridade agora é apurar o caso e verificar se os recursos das políticas públicas de saúde da cidade sofreram algum dano, “considerando que a saúde da cidade de João Pessoa é prioridade para a população e, portanto, necessita de ser protegida”, diz a nota.

Ao programa Arapuan Verdade, o vereador Leo Bezerra afirmou que “A avaliação que nós temos é que as denúncias são graves e que já estão nas mãos do Ministério Público. Vamos aguardar o relatório do Ministério Público sem abrir mão do nosso poder de fiscalizar e legislar, que é pra isso que nós fomos eleitos. São denúncias muito graves, que envolvem recursos da saúde do nosso município, envolvendo o gestor e os gestores secretários. É isso que nós vamos fazer”, afirmou.

Confira abaixo a nota divulgada pela bancada de oposição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

Bancada de oposição cobra explicações da gestão municipal sobre áudios vazados

A bancada de oposição na Câmara Municipal de João Pessoa reuniu-se, na manhã dessa sexta-feira, para discutir os áudios vazados de uma conversa entre os Secretários de Saúde, Adalberto Fulgêncio, o Secretário de Desenvolvimento Social, Diego Tavares e o Prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, sugerindo a existência de acertos com fornecedores da prefeitura para suposta captação de recursos.

De acordo com o líder da oposição, vereador Marcos Henriques, a bancada de oposição tomou conhecimento do caso por meio da imprensa e, diante da complexidade dos fatos, resolveu se reunir para tomar pé da situação, primeiro, para acertar quais os procedimentos serão adotados a fim de averiguar os fatos que estão colocados nas gravações e as medidas a serem adotadas.

O líder da bancada de oposição na Câmara, também, disse que o caso em questão não pode ser tratado de forma apressada, tendo em vista que envolve o chefe do Poder Executivo e recursos da saúde do município. “Sabemos, de antemão, que não temos maioria para aprovar medidas mais drásticas, mas, enquanto vereadores, temos a obrigação de fiscalizar o bom uso dos recursos do município”, disse o vereador em tom de preocupação.

Segundo apuramos, a bancada de oposição decidiu, preliminarmente, identificar as medidas jurídicas e os procedimentos adequados, objetivando obter a devida e responsável apuração dos fatos e, somente depois, solicitar uma audiência com o Secretário Adalberto, visando colher explicações.

“Nossa intenção é lidar com esse caso com extrema cautela e serenidade, por isso, estamos aguardando o pronunciamento do Ministério Público sobre os fatos que já são de conhecimento geral, afinal, compete ao Parquet analisar a veracidade e a legalidade do áudio e, encontrando elementos suficientes, provocar as investigações que se fizerem necessárias”, explicou o vereador.

Quanto à necessidade de conversar com o Secretário Adalberto, a bancada decidiu que pretende questioná-lo, para que ele possa explicar todos os pontos daquela gravação, que em nossa opinião, são comprometedoras.

A princípio, a bancada de oposição defende que a prioridade agora é apurar o caso e verificar se os recursos das políticas públicas de saúde da cidade sofreram algum dano, considerando que a saúde da cidade de João Pessoa é prioridade para a população e, portanto, necessita de ser protegida.

João Pessoa, 29 de março de 2019.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba