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Anísio Maia defende direitos da comunidade LGBT

O deputado estadual Anísio Maia (PT) agradeceu o apoio à lei de sua autoria que determina a fixação de cartazes nos estabelecimentos comerciais e órgãos públicos alertando que discriminação por orientação sexual e identidade de gênero é ilegal

O deputado estadual Anísio Maia (PT) agradeceu na manhã desta quinta-feira (3), o apoio espontâneo à lei de sua autoria que determina a fixação de cartazes nos estabelecimentos comerciais e órgãos públicos alertando que discriminação por orientação sexual e identidade de gênero é ilegal e acarreta multa, conforme a lei 7309/2003 de autoria do então deputado Ricardo Coutinho.

“A CDL, a OAB, a rede hoteleira, bares e restaurantes de capital e do interior aderiram a esta campanha que na verdade tem um caráter educativo e de enfrentamento ao preconceito. Claro que não terá unanimidade. Infelizmente, muitas pessoas preferem que seja instalado aqui o modelo do Estado Islâmico que chicoteia e executa homossexuais”, afirmou o deputado.

 

Anísio Maia alertou para alguns dados preocupantes no país: “Diferente do que a deputada Eliza Virgínia falou na tribuna, ninguém sofre agressões por ser careca ou gordo. No ano passado, 388 pessoas foram assassinados no Brasil devido à orientação sexual. Foi um crime de ódio a cada 27 horas.”

O parlamentar ainda acrescentou: “No último mês, aqui na Paraíba, Ana Sofia, uma travesti foi assassinada a tiros. Seu assassino foi preso e disse na delegacia que veio ao mundo para exterminar homossexuais. Este assassino pode até ser eleitor da deputada Eliza Virgínia. As forças obscurantistas têm ocupado cada vez mais espaços nas nossas instituições e, infelizmente, o ódio dá voto.”

 

“A deputada usou a tribuna e não respondeu a nenhuma das questões que abordei. Na verdade faz um discurso radical, talvez na estratégia de ser na Assembleia Legislativa o que Bolsonaro é na Câmara dos Deputados. O que ela esquece de dizer é que a Lei 7309/2003 foi sancionada pelo então governador Cássio Cunha Lima, de seu partido. Quer dizer, nem todo o PSDB é obscurantista, não é? O mérito da questão é que ninguém sofre violência por ser heterossexual. Neste sentido, não podemos alimentar debates preconceituosos” concluiu o deputado.

Fonte: Assessoria