2018 em 2018

2018: Presidente do PMDB jovem nacional visita a Paraíba e deixa dúvida no ar

Assis Filho, foi anunciado como secretário em janeiro deste ano, como substituto de Bruno Júlio, que deixou o cargo após declarações polêmicas sobre a crise no sistema penitenciário do Amazonas e Roraima.

O Secretário Nacional de Juventude, Assis Filho,  concedeu nesta segunda-feira (12), uma entrevista a rádio Arapuan. O gestor falou sobre as tarefas primordiais da sua secretaria e deixou em aberto o tema sobre as eleições de 2018.

“A Secretaria Nacional de Juventude,  foi criada em 2005 nó temos, portanto, um pouco mais de dez anos. Em um processo de institucionalização da política nacional de juventude o governo brasileiro passou a entender que os jovens precisam ser tratados como sujeito de direito e que a estrutura administrativa federal precisava de um espaço para pensar, estudar, implementar, ações voltadas para o jovem do Brasil. O governo federal fez isso, os governos estaduais tem implantado esse processo de política de juventude e as prefeituras também. O Brasil possuí hoje 51 milhões de brasileiros nessa faixa etária de 15 a 29 anos, segundo os últimos dados do IBGE, e isso representa 24% da população e o governo federal precisa pensar em ações em projetos para esse público alvo”, disse o secretário.

Questionado sobre como a juventude interpreta a atual a turbulência política, Assis Filho, respondeu: “Primeiro eu vim cumprir uma agenda do governo aqui na Paraíba e a orientação do governo é que nós pensamos em fazer gestão, o governo de Temer, não tem discutido política partidária, não tem antecipado o debate eleitoral de 2018, até porque este governo não tem projeto de poder, nós estamos cumprindo uma agenda institucional de trabalho, nós não temos e nem pensamos em candidatura, o objetivo deste governo é cumprir um governo transitório, aplicar as reformas, as mudanças, trazer o Brasil de volta ao crescimento econômico a credibilidade internacional, portanto a gente acha que trazer um debate político para ser discutido em um momento em que os jovens brasileiros precisam de ações, ele é um projeto secundário, a minha visão quanto dirigente partidário, quanto pessoa é uma, mas a minha posição quanto governo é deixar esses debates a quem pertence”.

O gestor foi perguntado se era possível dividir o secretário do político ele respondeu: “Claro que há como separar. No governo você tem que ter compromisso com as pessoas, no governo não há espaço para fazer política, não há espaço para fazer partidarismo, o governo é um local onde você pensa em política pública voltada para a juventude brasileira, eu não posso aqui tá trajado de governo e de partido político ao mesmo tempo, isso é incompatível com a função publica. E aí a missão pública é falar de governo, falar de projeto para o Brasil e não de falar de projetos para  grupos ou partidos políticos. Por isso eu quero me ater aqui a entrevista a falar apenas de ações do governo e no outro momento se convidado, falarei de partido político. Acho que o que precisa no Brasil são pessoas comprometidas em saber qual o momento e qual sua missão em determinado espaço. E no governo é lugar de cuidar de pessoas, nos partidos você faz política e 2018 ainda não chegou portanto  nós vamos deixar para discutir a pauta política no momento certo”.

Assis Filho, foi anunciado como secretário em janeiro deste ano, como substituto de Bruno Júlio, que deixou o cargo após declarações polêmicas sobre a crise no sistema penitenciário do Amazonas e Roraima.

Fonte: Polêmica Paraíba com Rádio Arapuan